Delegado aguarda a decisão da Justiça sobre o pedido de prisão temporária do suspeito de matar Eunice Aparecida Lima, de 68 anos, durante um roubo. Homem confessou o crime, mas, como não houve flagrante, foi liberado. Idosa, de 68 anos, foi encontrada morta após a casa pegar fogo, na madrugada de segunda-feira (17)
Luiz Medeiros/TV TEM
A Polícia Civil de Itapetininga (SP) aguarda a decisão da Justiça sobre o pedido de prisão temporária do suspeito de matar Eunice Aparecida Lima, de 68 anos, durante um roubo. O homem confessou o crime, mas, como não houve flagrante, foi liberado.
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As investigações da Polícia Civil apontaram que o suspeito invadiu a casa da idosa, na Rua Hermenegildo Orsi, na Vila Belo Horizonte, e, ao tentar furtá-la, encontrou Eunice no local e a matou. Ela morava sozinha.
Segundo o delegado Franco Augusto Costa Ferreira, o suspeito teria entrado na casa pela janela da vítima a fim de roubar objetos de valor. Ela percebeu a presença dele e foi atacada com três golpes de canivete no pescoço.
Ainda conforme a polícia, após matar a idosa, o suspeito continuou procurando objetos e roubou a quantia de R$ 50. Em seguida, ele causou um incêndio no local para dificultar o esclarecimento do ocorrido, de acordo com o delegado Franco.
Após o crime, o vizinho ainda causou o incêndio a fim de dificultar o esclarecimento dos fatos
Imagem cedida/Luiz Medeiros
“Foi feito o registro inicial como morte suspeita, até porque não tínhamos os elementos de informação que temos hoje, mas já aprofundamos a investigação e, para a polícia, não há dúvidas”, explica.
A polícia investiga ainda se outra pessoa participou do crime: “A princípio, o que temos de concreto é que o suspeito seja o autor do latrocínio. Ele afirmou que anda com o canivete, mas nós não acreditamos. Ele já teria ido premeditado”, reforçou o delegado Franco.
O homem deve responder pelos crimes de latrocínio consumado e incêndio. A vítima já foi sepultada em Itapetininga.
Idosa encontrada morta em casa que pegou fogo foi vítima de latrocínio em Itapetininga
‘A gente está muito sentido’
Creuza da Silva Gomes, vizinha da vítima há mais de 30 anos, conta que Eunice estava em tratamento contra um câncer e se recuperava de uma cirurgia. Ela diz que ajudava a idosa e que ainda não acredita no que aconteceu.
“Ela precisava de um remédio, de exame, de pão, eu buscava para ela. Fazia por amor mesmo, por amizade. Ela era uma pessoa da família. A gente está muito sentido, pois todo mundo queria muito bem ela”, lamentou.
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