27 de setembro de 2024

Polícia prende mandante do assassinato de servidora do Ministério Público

Artur Campos Rezende, ex-companheiro de Lílian Hermógenes da Silva, de 44 anos, foi preso em Contagem, na Grande BH. Vítima foi morta em 2016 e deixou dois filhos. Lílian Hermógenes da Silva
Ministério Público de Minas Gerais/Divulgação
Foi preso nesta quinta-feira (26) o advogado Artur Campos Rezende, condenado pelo assassinato da servidora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Lílian Hermógenes da Silva, de 44 anos. O crime ocorreu no dia 23 de agosto de 2016, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O advogado foi preso em Contagem e encaminhado para uma delegacia da Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Lílian era servidora da Promotoria de Defesa do Direito das Mulheres do MPMG e deixou dois filhos, que tinham 12 e 9 anos na época do crime.
Conforme investigações, Artur Campos foi o responsável por encomendar o crime a outros dois homens. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça, nesta quarta-feira (25).
Ele foi condenado pela Justiça em 2022, por homicídio triplamente qualificado, roubo duplamente majorado e por fraude processual majorada.
“O crime foi cometido por motivação torpe, relacionada à irresignação de Artur com o propósito manifestado pela vítima de pôr fim ao relacionamento, quanto para impedir que o divórcio e a obtenção da guarda dos filhos do casal pela vítima resultasse em maior desorganização econômica do mandante”, apontou o MPMG, à época, na denúncia.
O acusado foi preso por policiais em uma equipe coordenada pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar (CAOCrim-MPMG). A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Artur.
Relembre
Lílian foi morta a tiros no momento em que saía de casa no bairro Industrial. Os homens que executaram o crime estavam em uma moto e ainda levaram a bolsa da vítima na tentativa de simular um assalto.
Os outros dois réus, Thiago Rodrigues dos Santos e Alisson Caldeira de Oliveira, passaram por julgamento em 2022.
Thiago chegou a ser preso em 2017, na Bahia, mas foi absolvido em 2022. Já Alisson Caldeira e Arthur Campos foram condenados por homicídio qualificado.
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