Cerimônia será no hangar da Polícia Federal. José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber eram comandantes de aeronave e estavam em Belo Horizonte para renovar carteiras. Policiais federais Guilherme de Almeida Irber e José de Moraes Neto morreram em acidente com monomotor da Polícia Federal em Minas Gerais
Reprodução/redes sociais
Os policiais federais José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber, mortos na queda de um monomotor em Minas Gerais, serão velados nesta sexta-feira (8), em Brasília. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol-DF), a cerimônia será no hangar do Comando de Aviação Operacional (Caop) da Polícia Federal, das 8h às 10h, e fechada pra amigos, familiares e colegas da corporação.
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José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber eram comandantes de aeronave e também agentes lotados na Coordenação de Avião Operacional da Polícia Federal, em Brasília. Segundo familiares, os dois estavam em Belo Horizonte para renovar as carteiras de piloto (saiba mais abaixo).
José de Moraes Neto estava na Polícia Federal há 28 anos. Segundo pessoas próximas, ele era um piloto experiente de operações especiais. O policial cresceu no Gama, mas morava, atualmente, na Octogonal, em Brasília. José deixou a esposa e dois filhos;
O agente Guilherme de Almeida Irber estudou no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), e se mudou para Brasília em 1995.Em seguida, o corpo de José Moraes será cremado, conforme pedido feito a família.
O corpo de José de Moraes será cremado, conforme pedido feito a família.
Avião monomotor sofre acidente em Belo Horizonte
Corpo de Bombeiros
O mecânico de uma empresa terceirizada, que também estava na aeronave, foi socorrido consciente e com trauma abdominal e encaminhado para o Hospital João XXIII. Walter Luís Martins continua internado, em estado estável, mas ainda sem previsão de alta.
O acidente
Ouça conversa entre controladores de voo durante queda de avião da PF
O acidente foi no começo da tarde de quarta-feira (6), no Aeroporto da Pampulha. Em uma conversa entre os controladores que monitoravam os voos, eles comentam a queda do avião em que estavam os policiais (ouça acima).
“Você visualizou o cara decolando há poucos minutos? Escutou um barulho?”, pergunta um dos controladores. Na sequência, o outro responde que foi confirmado o acidente.
A Polícia Federal informou que já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente e que “enviará nas próximas horas peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações”. O diretor-geral da instituição, Andrei Rodrigues, também irá ao local.
Em nota, a PF diz que se solidariza com os familiares e amigos das vítimas e decreta luto oficial de três dias.
“A gente percebeu através das imagens a decolagem dessa aeronave e depois uma tentativa de retorno, mas ainda não chegou nenhuma informação que trouxesse esclarecimento sobre a causa”, informou o Tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros, responsável pela ocorrência.
A aeronave é um Cessna 208B, fabricado em 2001, com 11 lugares e capacidade para nove passageiros. A matrícula é PR-AAB.
Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados.
A ação inicial, primeira etapa da investigação, consiste na coleta e confirmação de dados, na verificação dos danos causados e no levantamento de outras informações necessárias.
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