As eleições municipais de 2024 serão realizadas no dia 6 de outubro. Todas as legendas terão até o dia 5 de agosto para deliberar sobre coligações e escolher, definitivamente, seus candidatos. Urna eletrônica
Justiça Eleitoral
Partidos já lançaram seus pré-candidatos para a eleição que vai definir o prefeito de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro entre 2025 e 2029, marcada para 6 de outubro. Atualmente, a lista conta com sete pré-candidatos oficiais.
Veja abaixo quem são os concorrentes até aqui (em ordem alfabética).
Capitão Nelson (PL)
O prefeito Capitão Nelson (PL) busca a reeleição em São Gonçalo
Reprodução redes sociais
Nelson Ruas dos Santos, o Capitão Nelson, de 66 anos, foi fuzileiro naval e policial militar antes de ingressar na política. Nascido em Niterói, ele se mudou para São Gonçalo aos quatro anos. Em 2024, Nelson busca a reeleição como prefeito de São Gonçalo, dessa vez filiado ao Partido Liberal (PL).
Há 20 anos, Capitão Nelson concorria a sua primeira eleição, quando foi eleito vereador de São Gonçalo pelo PSC. Quatro anos depois, ele foi reeleito vereador.
Em 2010, o ex-PM tentou uma vaga na Alerj, mas só teve votos para conseguir ficar como suplente. Em 2012 e em 2016 ele voltou a concorrer ao cargo de vereador vencendo as duas disputas.
Já filiado ao Avante, Capitão Nelson tentou mais uma vez o cargo de deputado estadual nas eleições de 2018. Novamente ficou como suplente. Contudo, em 2019, após a prisão do titular da vaga, o deputado Marcos Abrahão (Avante), alvo da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato, Nelson foi empossado deputado estadual.
Em 2020, apesar de ter largado em desvantagem no 1° turno, ele derrotou o candidato Dimas Gadelha (PT) na votação final pelo Poder Executivo de São Gonçalo.
Dayse Oliveira (PSTU)
Candidata Dayse Oliveira, do PSTU, é entrevista pelo G1 e pela CBN
Marcos Serra Lima/G1
Dayse Oliveira Gomes, de 58 anos, nasceu no Rio de Janeiro e é formada em História, com mestrado em Educação Pública. A pré-candidata a prefeitura de São Gonçalo atuou como professora da rede estadual de ensino e também foi diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) e da Central Sindical e Popular CSP-Conlutas.
Sua carreira na política teve início em 2002, quando foi candidata a vice-presidente da República na chapa de Zé Maria, do PSTU. Dois anos depois, teve sua primeira disputa eleitoral como nome principal, quando foi candidata a prefeita de São Gonçalo.
Em 2012, uma nova tentativa de assumir o Poder Executivo de São Gonçalo não teve sucesso nas urnas. Já em 2014, Dayse Oliveira tentou voos mais altos, quando disputou sua primeira campanha para o Governo do Estado, cargo que também tentaria em 2018. A candidata teve 0,42% e 0,23% dos votos válidos, respectivamente.
A candidata do PSTU voltou a concorrer ao posto de prefeita de São Gonçalo em 2020, na chapa com o também professor Roberto Baeta como candidato a vice-prefeito. Na ocasião, ela somou 3.129 votos, ficando na última colocação do 1° turno.
Dimas Gadelha (PT)
Dimas Gadelha é pré-candidato em São Gonçalo
Reprodução redes sociais
Dimas de Paiva Gadelha Júnior, de 49 anos, nasceu na cidade de Sousa, na Paraíba, e se mudou ainda criança para São Gonçalo. Formado em medicina pela Faculdade Souza Marques, o atual deputado federal também se especializou em saúde pública, pela Fiocruz, além de ter mais três pós-graduações: Gestão em Saúde; Auditoria em Serviços de Saúde e Administração Pública.
A trajetória política de Gadelha teve início em 2012, seis anos antes de disputar sua primeira eleição, quando foi secretário de governo, na Prefeitura de Magé. No ano seguinte, assumiu a Secretaria de Saúde de São Gonçalo.
Em 2018, Gadelha tentou sua primeira eleição direta, mas terminou como suplente de deputado federal. Dois anos depois, o pré-candidato se filiou ao PT e disputou sua primeira eleição para o Poder Executivo de São Gonçalo.
Na ocasião, ele terminou o 1° turno na liderança do pleito com 117.346 votos. No segundo turno, com 183.811 votos, perdeu a disputa para Capitão Nelson. Em 2021, Gadelha assumiu como secretário de Gestão e Metas da Prefeitura de Maricá.
Jaqueline Pedroza (Novo)
Jaqueline Pedroza, de 39 anos, concorre em São Gonçalo
Reprodução redes sociais
Jaqueline Pedroza, de 39 anos, nasceu em São Gonçalo e atua como empresária e empreendedora social no município da Região Metropolitana.
Pela primeira vez como pré-candidata a um cargo eletivo, Jaqueline terá em sua chapa o também empresário Nelio Salabert, que disputou a eleição de 2020 e terminou como suplente de vereador em São Gonçalo.
Professor Josemar (Psol)
Professor Josemar (Psol) é pré-candidato a prefeito de São Gonçalo
Reprodução redes sociais
Josemar Pinheiro de Carvalho, de 49 anos, nasceu em São Gonçalo e é professor de Geografia, formado e pós-graduado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente ele ocupa o cargo de deputado estadual do Rio de Janeiro.
Antes de ingressar na política partidária, Josemar atuou em movimentos sociais, na organização de pré-vestibulares populares gratuitos na periferia.
Sua primeira disputa eleitoral aconteceu em 2008, quando tentou ser candidato a prefeito de São Gonçalo. Dois anos depois, ele foi candidato a deputado federal. Em 2012 e em 2016, Josemar também foi candidato a Prefeitura de São Gonçalo, quando terminou com 4,22% e 4,14% dos votos, respectivamente.
Na eleição de 2018, o candidato do Psol somou 19 mil votos e terminou como suplente de deputado estadual. Dois anos depois, Josemar foi eleito vereador de São Gonçalo, com quase 5 mil votos. Já em 2022, o professor foi eleito para uma cadeira na Alerj com 28.409 votos computados.
Roberto Sales (PSD)
Roberto Sales (PSD) é pré-candidato em São Gonçalo
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Roberto da Silva Sales, de 45 anos, nasceu no Rio de Janeiro e se formou em administração, além de ter trabalhado como corretor de imóveis antes de começar sua vida na política.
Na sua primeira eleição, em 2012, ainda filiado ao PRB, Sales disputou uma vaga de vereador em São Gonçalo. Ele terminou como suplente a uma das vagas do legislativo municipal naquele ano.
Em 2013, o atual pré-candidato foi Secretário de Pesca da Prefeitura de São Gonçalo durante o mandato do prefeito Neílton Mulim. Dois anos depois de sua primeira eleição, Roberto Sales conseguiu sua primeira vitória nas urnas, quando foi eleito deputado federal com mais de 124 mil votos.
Na sua tentativa de reeleição, em 2018, Sales trocou o PRB pelo DEM, mas não conseguiu ser eleito. Com um total de 14.293 votos, ele terminou como suplente. Em 2020, já filiado ao PSD, Roberto Sales tentou pela primeira vez o posto de prefeito de São Gonçalo. Com 9.359 votos, ele ficou em 5° na disputa.
Viviane Carvalho (PMN)
Viviane Carvalho (PMN) foi subsecretaria de infraestrutura da Secretaria de Educação de São Gonçalo
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Viviane Batista Carvalho da Silva, de 37 anos, nasceu em Niterói, estudou em escolas públicas do município e começou a trabalhar aos 16 anos como auxiliar de escritório. Ela é formada em Direito e pós-graduada em administração pública.
Mesmo distante dos cargos eletivos, Viviane passou por alguns órgãos da administração pública até sua primeira experiência eleitoral. Em 2017, ela assumiu a função de diretora de administração e finanças do Instituto de Pesca do Governo do Estado, onde também trabalhou na Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança, como diretora-geral de administração e finanças.
Mais tarde, Viviane foi subsecretaria de infraestrutura da Secretaria de Educação de São Gonçalo. E atualmente ocupa o cargo de diretora geral de administração e finanças da Secretaria de Panejamento e Gestão do Estado Rio de Janeiro.
Sua primeira eleição aconteceu em 2022, quando foi candidata a deputada estadual pelo PRTB. No pleito, ela teve 2.974 votos e não foi eleita.
Novos nomes até agosto
Segundo o calendário eleitoral divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre 20 de julho e 5 de agosto é permitida a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatos às prefeituras, bem como aos cargos de vereador.
As agremiações terão até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. Até essa data, os nomes escolhidos poderão ser alterados.
Antes disso, entre 7 de março e 5 de abril, acontece a janela partidária, quando candidatos poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato.
A Justiça Eleitoral autoriza campanhas eleitorais a partir de 16 de agosto, data posterior ao término do prazo para o registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.
Já a propaganda gratuita no rádio e na TV poderá começar em 30 de agosto e se encerrará em 3 de outubro. As eleições municipais de 2024 serão realizadas no dia 6 de outubro.