A empresa Havan, que já tem loja na cidade, venceu o certame e deve alugar o prédio pelos próximos 15 anos. Prédio da Unitau na Praça da Eletro, em Taubaté
TV Vanguarda/Reprodução
A Universidade de Taubaté (Unitau) anunciou, nesta quinta-feira (17), que o leilão para o aluguel do prédio localizado na Praça Monsenhor Silva Barros (a Praça da Eletro), na região central de Taubaté (SP), foi definido.
Na publicação, a instituição informou que a empresa Havan foi a vencedora do certame, com uma proposta de alugar o prédio por R$ 142 mil mensais. O contrato de locação é de 15 anos.
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Em nota, a Unitau informou que a próxima etapa do processo é a apresentação das documentações por parte da empresa para que a assinatura do contrato possa ser feita.
O g1 procurou a empresa, que informou que a previsão é que a “megaloja” seja inaugurada ainda no primeiro semestre do ano que vem.
“A Havan irá abrir mais uma megaloja na cidade de Taubaté (SP), no imóvel localizado na praça Monsenhor Silva Barros. Segundo o empresário Luciano Hang, a previsão é que a segunda filial seja inaugurada ainda no primeiro semestre de 2025. Antes disso, o local passará por uma restauração”, diz trecho do comunicado.
Prédio da Unitau na Praça Monsenhor Silva Barros, em Taubaté, SP
Reprodução/Street View
Histórico
Essa era a oitava tentativa da Unitau em alugar o prédio da Praça da Eletro. No local, por muitos anos, funcionava um supermercado. O local também chegou a ser cogitado pelo prefeito José Saud (PP) para abrigar o Paço Municipal. A negociação, contudo, não avançou.
Na época, a prefeitura explicou que uma área técnica da gestão avaliou como vantajosa a utilização do local como sede após o fechamento permanente de um supermercado, que tinha contrato de aluguel com a área até o mês de abril do ano passado.
Segundo o documento, o contrato de concessão para uso do prédio na região central da cidade terá duração total de 15 anos. O valor mínimo mensal previsto no certame era de R$ 141,9 mil, o que totaliza mais de R$ 25,5 milhões em todo o período. O local é avaliado em R$ 44 milhões.
Em ocasiões anteriores, a universidade colocou como mensalidade mínima o valor de R$ 204 mil por mês, pelo mesmo período de 15 anos.
O prédio já chegou a ser alvo da Prefeitura de Taubaté em uma tentativa de desapropriação. Em junho do ano passado, porém, o Ministério Público instaurou um inquérito para apurar possível abuso de direito por parte do Executivo.
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