Plantas ornamentais que se adaptam a espaços internos estão entre as mais populares. Tendência começou durante a pandemia. Primavera aquece mercado de flores em Curitiba
Com a chegada da primavera, é possível notar a presença da estação no mercado das flores na central de abastecimento de Curitiba, bem como uma diversidade maior de espécies que são típicas dessa estação.
Além do que é cultivado em algumas áreas do Paraná, as plantações na capital e na Região Metropolitana atendem floriculturas, empresas de paisagismo e entusiastas da jardinagem.
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A Ceasa há 25 anos tem uma área de quase dois mil metros quadrados, destinada à produção de flores. Uma estufa, onde se produz o ano todo. Nesta época do ano, sai um volume mensal de 6 mil bandejas de flores com 15 mudas cada uma.
Salvia vermelha, begônias, cravinas, petúnias, tagetes, estão entre os 15 diferentes tipos cultivados.
“Por conta da renovação de jardins, o aumento de plantas, flores em geral, principalmente plantas de forração. É um tempo novo, de qualidades boas, flores mais bonitas” explica Evandro Pilatti, técnico comercialização ceasa.
Flores da primavera aumentam vendas em Curitiba.
RPC/Caminhos do Campo
“Para a primavera, verão, a gente já começa uns 60 dias antes, para produzir a muda, formar [a muda], e sair pra venda” afirma Paulo Haiduk, agricultor.
Entre 2022 e 2023, o valor bruto da produção de flores no Paraná apresentou um crescimento de 15,2%, conforme dados do Departamento de Economia Rural, passando de 216,7 milhões para 249,6 milhões.
Nesse total, estão incluídos os gramados, que somam 158,3 milhões; as plantas perenes e ornamentais, com 21,6 milhões; mudas para arborização, totalizando 5,7 milhões; e a flor do deserto, que representa 4,8 milhões, além de outras 35 espécies que completam as estatísticas.
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A produção tem características próprias em cada região do estado. As maiores áreas de cultivo estão nos municípios de Marialva, São José dos Pinhais, Cascavel, Mandaguari, Agudos do Sul, Uniflor e Maripá.
Entre as flores mais procuradas, estão aquelas que se adaptam aos ambientes internos. Tendência adquirida na pandemia, quando todo mundo estava em casa.
De acordo com o engenheiro agrônomo, William Nikkel, cada vez mais as pessoas têm menos espaço para plantar no jardim, cada vez tem menos jardins, as casas ficaram menores. “Eu acho que é uma tendência pra gente trazer a natureza pra dentro de casa”, explica.
Flores típicas da primavera aquecem o mercado paranaense.
RPC/Caminhos do Campo
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