De acordo com Sintese, a paralisação deve se estender até a próxima quinta-feira. Cerca de 165 mil alunos estão sem aulas. Professores da rede estadual voltam a paralisar atividades
Treze dias após o primeiro ato de greve, professores da rede estadual voltaram a paralisar as atividades em Sergipe, nesta terça-feira (4). De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), a paralisação deve se estender até a próxima quinta-feira. Cerca de 165 mil alunos estão sem aulas.
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Na última semana, o governo já havia anunciado que a Justiça tinha determinado a ilegalidade do movimento. No entanto, o sindicato diz que não recebeu nenhuma notificação do Poder Judiciário sobre a ilegalidade da paralisação, e vai realizar atos em diferentes pontos da cidade.
Entre as pautas de reivindicação, entre elas: o descongelamento da Gratificação de Tempo Integral, do Triênio e de gratificações fixas reajustáveis; a garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação às perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024; e melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas; e o retorno dos auxílios internet e tecnológico e realização de concurso público, que não ocorre há 12 anos.
O sindicato informou ainda que os dias de aulas perdidos com a paralisação serão repostos para os estudantes.
O que diz a Educação
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) já havia se manifestado sobre a paralisação dizendo que desde 2023, mantém um diálogo aberto com a categoria. E que esse ano já foram realizados quatro encontros para tratar sobre a pauta da categoria, sendo o último no dia 16 de maio. O governo afirmou ainda que continua aberto a dialogar .
Ainda de acordo com a Seduc, o acordo construído em conjunto com o Sintese durante todo ano de 2023 e implementado em 2024 tem sido rigorosamente cumprido. Além disso, Sergipe paga professores da rede pública estadual acima do piso nacional, que é de R$ 4.580,57, definido pelo Ministério da Educação e da Cultura, de acordo com a Portaria nº 61, de 31 de janeiro de 2024.