28 de dezembro de 2024

Professores encerram greve na cidade de SP após reajuste de 2,16% no salário e 16 dias de paralisação

Apesar do aceite do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), profissionais queriam aumento de 39%. Acréscimo é válido para todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas. Professores encerram greve na cidade de SP
TV Globo
Os professores da rede municipal de São Paulo encerraram nesta quinta-feira (28) a greve após o sindicato da categoria aceitar proposta de reajuste de 2,16% no salário dos servidores. Os funcionários públicos ficaram 16 dias paralisados.
Representantes da categoria estiveram em ato em frente à Câmara Municipal e oficializaram a decisão.
Na terça-feira (26), os vereadores aprovaram, em segunda votação, o reajuste salarial de 2,16% para todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas. A proposta foi aprovada com 37 votos favoráveis e 15 contrários.
A vereadora Luana Alves (PSOL) criticou o percentual: “A base de vereadores que apoia o[prefeito] Ricardo Nunes está votando por um aumento ridículo que nem é aumento de verdade, de 2,16% para os servidores, enquanto o prefeito teve 46% de aumento no próprio salário. É muito indignante”.
Série de protestos
Servidores protestam em frente à Câmara de SP.
Celso Tavares/ g1
Profissionais da Educação e funcionários públicos de São Paulo protestaram em frente à Câmara Municipal, no Centro, por melhores salários e condições de trabalho, no dia em que a Casa aprovou o reajuste de 2,16%. Na semana passada, o grupo também havia se manifestado.
Servidores ocuparam todas as faixas do Viaduto Jacareí. Professores exibiam faixas pedindo reajuste categoria e contra a terceirização. De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), os profissionais pedem reajuste de 39%.
Professores e servidores públicos protestam por reajuste salarial.
Celso Tavares/g1

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