O projeto “Tecnologia, Memória e Acessibilidade”, aprovado no edital de Cultura Digital pela Lei Paulo Gustavo, iniciou suas formações em dezembro. Formações realizadas em dezembro de 2024 com moradores de Alter do Chão
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Com o objetivo de preparar a comunidade local para oferecer um atendimento inclusivo a pessoas com deficiência em Alter do Chão, vila balneária distante cerca de 37 km da zona urbana de Santarém, no oeste do Pará, o projeto “Tecnologia, Memória e Acessibilidade” realizou neste mês de dezembro formações sobre diversos assuntos que compreendem a vivência de pessoas com deficiência e as dificuldades que elas enfrentam na comunicação e também na acessibilidade aos espaços públicos.
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As formações, que ocorreram na Escola Indígena Borari, abordaram conceitos básicos de acessibilidade e inclusão, orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual e cegas; Utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para o atendimento ao público e Audiodescrição.
No ciclo de capacitação sobre acessibilidade e inclusão com moradores da vila, especialmente aqueles que atuam diretamente no atendimento ao turista, como artesãos, vendedores e catraieiros, o objetivo foi garantir que esses profissionais estejam preparados para oferecer um atendimento mais inclusivo e acolhedor.
As oficinas foram ministradas por pessoas que vivenciam essas realidades e enfrentam os desafios diários relacionados à acessibilidade, trazendo um olhar autêntico e profundo sobre a inclusão.
Formações em Alter do Chão capacitaram moradores para melhor atendimento aos visitantes
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“As formações são importantes porque são uma oportunidade para que os trabalhadores de Alter do Chão se capacitem para atender pessoas com deficiência de forma satisfatória, ampliando o nicho de clientes e sendo uma referência para que essas pessoas possam experienciar os atrativos turísticos”, destacou Kellen Garcia, intérprete de Libras e proponente do projeto.
Sobre o projeto
Iniciado em setembro de 2024, o projeto “Tecnologia, Memória e Acessibilidade”, aprovado no edital de Cultura Digital pela Lei Paulo Gustavo, percebeu a dificuldade das pessoas em acessar informações sobre os locais mais visitados de Alter do Chão e até os serviços. Por isso, está buscando garantir o enfrentamento às barreiras comunicativas, um passo fundamental para uma inclusão social mais efetiva.
Além das ações voltadas para a capacitação da comunidade, haverá a instalação de 12 totens de acessibilidade em pontos turísticos e culturais importantes da vila. Entre os locais contemplados, estão a Praça 7 de Setembro, o Chorinho da Glória, a Ilha do Amor, o Terminal Rodoviário, o Centro de Atendimento ao Turista, a Escola Indígena Borari, entre outros.
Cada totem terá informações sobre o projeto, a identificação e apresentação do local, além de contar com recursos audiovisuais de lideranças comunitárias explicando o local. Isso com a presença de recursos importantes como LIBRAS e audiodescrição para garantir a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência.
O projeto é considerado um marco na luta pela acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência em Alter do Chão, pois pretende contribuir na maneira como a comunidade interage e acolhe os turistas e moradores com diferentes especificidades.
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