20 de setembro de 2024

Projeto de lei que torna Igreja da Boa Viagem Marco Zero de BH é aprovado em 1º turno

Vereadores também aprovaram, nesta quarta-feira (3), em 2º turno, projeto que obriga hospitais a encaminhar relatórios mensais à Secretaria Municipal de Saúde com dados sobre abortos realizados. Igreja da Boa Viagem
Luísa Dalcin/Arquivo Pessoal
A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em 1º turno, um projeto de lei que torna a Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem o Marco Zero da cidade.
Segundo a justificativa do PL 710/2023, em meados de 1700, uma pequena capela de pau a pique foi construída para abrigar a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem. Ao longo dos anos, o templo passou por várias obras e demolições e, ao redor dele, desenvolveu-se o antigo arraial de Curral del-Rei, que mais tarde, tornou-se Belo Horizonte.
“O Marco Zero de um município representa seu ‘sítio originário’. Seria o seu ‘ponto de origem’ e expressa, para além da importância do local propriamente dito, o valor simbólico de onde iniciou a municipalidade. […] O local onde se encontra edificada a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem […] representa um museu vivo da história da cidade”, diz um trecho da justificativa.
Igreja de Boa Viagem ganha colorido de ipê nesta época do ano
Raquel Freitas/G1
Atualmente, a capital mineira não tem um Marco Zero oficial, embora a Praça da Estação seja considerada um marco geográfico, porque foi onde chegaram os materiais que seriam usados na construção da cidade.
O projeto de lei, de autoria do vereador Sérgio Fernando de Pinho Tavares (PL), recebeu 38 votos favoráveis, nesta quarta-feira (3). O texto ainda precisa ser aprovado em 2º turno antes de seguir para sanção do prefeito Fuad Noman (PSD).
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Notificação de abortos
Os vereadores também aprovaram, nesta quarta-feira, em 2º turno, projeto de lei que obriga os hospitais das redes pública e privada de Belo Horizonte a encaminhar relatórios mensais à Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) com dados sobre os abortos legais realizados.
O texto, de autoria da vereadora Flávia Borja (PP), foi aprovado na forma do substitutivo 9, que inclui cor e raça da gestante entre os dados que devem constar nos relatórios. O PL recebeu 27 votos favoráveis e 10 contrários.
Câmara de BH aprova em 1º turno projeto que obriga hospitais a apresentar relatório mensal sobre abortos realizados
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