Consórcio intermunicipal foi criado há 30 anos e tem como objetivo a restauração ambiental nas áreas que ficam próximas ao Ribeirão Lajeado. Câmeras instaladas em árvores confirmaram que alguns animais voltaram a aparecer no local. Projeto de reflorestamento em Penápolis (SP) tem ajudado na restauração do ecossistema da região
Reprodução/TV TEM
Um projeto de preservação ambiental que auxilia na recuperação de matas ciliares próximas ao Ribeirão Lajeado, em Penápolis (SP), tem ajudado também na restauração de ecossistemas de animais.
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Há mais de 30 anos, foi criado um consórcio intermunicipal com representantes de Alto Alegre, Penápolis e Barbosa, com o objetivo de fazer a restauração ambiental das áreas próximas ao Ribeirão Lajeado, onde foram plantadas milhares de mudas. O trabalho continua até hoje.
A parte da flora já está cumprindo o papel de proteger o ribeirão, mas esse projeto também tem colaborado para a volta de ecossistemas que haviam sido afetados na região.
Tatu-galinha flagrado pela câmera na área de reflorestamento em Penápolis (SP)
Reprodução/TV TEM
O secretário executivo do consórcio, Carlos Bachiega, explicou que, por meio de câmeras instaladas em árvores, eles estão conseguindo ver que alguns animais voltaram a aparecer naquele local.
“Com esse projeto e as câmeras, a gente pretende confirmar exatamente se estamos propiciando um ganho de vida silvestre”, explica.
Cachorro-do-mato que foi flagrado pela câmera na área de reflorestamento em Penápolis (SP)
Reprodução/TV TEM
Além disso, o secretário conta que diversas espécies que ele nem sabia que estavam habitando a região já apareceram nas câmeras.
“O monitoramento busca isso: comprovar essa eficácia do projeto. A gente teve grandes surpresas de vários animais que não tínhamos conhecimento que estavam habitando a nossa região.”
O responsável pelo monitoramento, Diego Agostini Cordeiro, explica que a preservação hídrica tem como consequência também a restauração do ecossistema dos animais.
Área de reflorestamento que fica em Penápolis (SP), próximo ao Ribeirão de Lajeado
Reprodução/TV TEM
“Os animais acabam voltando para a área para ter a função biológica deles e agem também como dispersores de sementes e expandem mais ainda essa restauração”, esclarece.
O responsável também diz que a função das câmeras é ajudar a criar um banco de dados para estudos em relação à preservação ambiental no local.
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