15 de novembro de 2024

Promotores americanos dizem que agentes iranianos planejaram matar Donald Trump


O Irã é considerado, pelas autoridades dos Estados Unidos, uma das principais ameaças à segurança nacional. O presidente eleito dos EUA não comentou a denúncia da conspiração para matá-lo. Justiça dos EUA acusa homem por complô do Irã para assassinar Trump
A Procuradoria dos Estados Unidos acusou um homem por envolvimento em um complô do Irã para assassinar Donald Trump.
O processo corre na Justiça Federal, em Nova York. O acusado é o afegão Farhad Shakeri, que está foragido. Promotores acreditam que ele esteja no Irã. Durante as investigações, ele foi ouvido por telefone pelo FBI. Contou que tinha sido contratado pela Guarda Revolucionária iraniana para assassinar inimigos do regime nos Estados Unidos; e que, em outubro, um integrante da guarda deu um prazo para que ele elaborasse um plano de assassinato de Donald Trump. Como não cumpriu o prazo, as autoridades determinaram que o plano fosse adiado para depois da eleição.
Promotores americanos dizem que agentes iranianos planejaram matar Donald Trump
Jornal Nacional/ Reprodução
Farhad Shakeri também contratou outros dois acusados para monitorar e tentar matar uma importante jornalista crítica do governo do Irã. Os dois acusados foram presos.
O diretor do FBI, Christopher Wray, declarou que as acusações desta sexta-feira (8) expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir cidadãos americanos. O país é considerado pelas autoridades dos Estados Unidos uma das principais ameaças à segurança nacional.
Donald Trump não comentou a denúncia da conspiração para matá-lo.
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Em Washington, a Justiça Federal suspendeu os prazos do processo contra ele pela invasão do Capitólio e pelas tentativas de inverter o resultado da eleição de 2020. A juíza aceitou um pedido do procurador Jack Smith. Os promotores querem avaliar como proceder diante da vitória de Trump na eleição desta semana. É que o processo pode se estender por meses, até depois da posse presidencial em janeiro de 2025. Segundo o Departamento de Justiça, um presidente em exercício não está sujeito a processado criminalmente.
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