9 de outubro de 2024

PSD quer ‘cobrar fatura’ do MDB por apoios no 1º turno, com eleição da Câmara no radar

O PSD pretende “cobrar a fatura” do MDB pelo apoio nas eleições municipais em importantes capitais brasileiras. Com o fim do primeiro turno, a sucessão da Câmara voltou a ser o assunto preferido dos corredores, do cafezinho e do Salão Verde do Congresso
O partido de Kassab abriu mão da pré-candidatura de Antônio Brito à prefeitura de Salvador para apoiar Geraldo Júnior, candidato pelo MDB. Em troca, o PSD negociou o apoio à candidatura de Brito para a presidência da Câmara.
Só que o líder do MDB na Casa — deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) — tem uma relação pessoal com Hugo Motta (PB) — rival de Brito e candidato pelo Republicanos. O PSD também integra coligações de candidaturas importantes do MDB em capitais — como a de Igor Normando, em Belém, e a de Ricardo Nunes, em São Paulo.
PSD se torna o partido com o maior número de prefeituras do país
O MDB e o PT são vistos como estratégicos para as candidaturas à presidência da Casa. O partido do presidente Lula, inclusive, continua a ser sondado pelas duas campanhas e está rachado.
Parte da bancada petista avalia que Hugo Motta não é um candidato confiável, pela proximidade que ele tinha com Eduardo Cunha. Outra parte, porém, quer apoiar Motta porque calcula que o PT fez parte da construção do nome de Motta – quando Lula delegou à condução do processo a Arthur Lira e quando Lira preteriu Elmar por receber sinalizações contrárias ao nome dele por parte do governo.
Motta e Lula participaram nesta terça-feira (8) da sanção do projeto do Combustível do Futuro no Palácio do Planalto. Um experiente parlamentar que sentou próximo de Motta na cerimônia disse que Lula se dirigiu ao pré-candidato diversas vezes e fez vários acenos.

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