Saiba quem são os suspeitos de mandar matar Marielle
protocolou neste domingo (24) um pedido de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (União), preso na manhã deste domingo e suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), da cidade do Rio de Janeiro, e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
No pedido, o partido afirma ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que retirar Brazão do mandato é necessário para evitar que ele use o cargo para atrapalhar investigações. Além disso, a sigla argumenta que a permanência do deputado no mandato atinge a imagem da Câmara.
Deputado Chiquinho Brazão (União Brasil – RJ) em sessão na Câmara em 13/03/2024
Mario Agra / Câmara dos Deputados
“A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado Federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara. Sua cassação é impositiva: para evitar que ele utilize do cargo para obstruir a justiça – impedindo, assim, o cometimento de outros crimes”, diz a representação a que o blog teve acesso.
O PSOL lembra que já se passaram mais de dois mil dias desde o assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes.
“Que não se passe mais um sequer tendo Chiquinho Brazão como Representante da Câmara dos Deputados – e do povo brasileiro”, diz o documento do partido.
O pedido de cassação menciona ainda a gravidade da violência política que o assassinato de Marielle Franco representou.
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“Ao criar obstáculos significativos à participação política, ao bom funcionamento das instituições públicas, ao desenvolvimento de processos e direitos políticos, inclusive constrangendo, interferindo e até interrompendo o cumprimento de mandatos eletivos, a violência política compromete a integridade da própria democracia”, escreveu o PSOL.
O partido conclui dizendo que “o autor intelectual da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes não pode estar como representante da Câmara dos Deputados. Sua cassação é urgente – e sua presença, uma vergonha pra Casa”.