Em fevereiro, uma das malas apreendidas possuía R$10 milhões em notas falsas. Os investigados foram presos em flagrante por associação criminosa e estelionato tentado e serão encaminhados para audiência de custódia
Polícia Civil de Mato Grosso
Quatro suspeitos de montar um laboratório de falsificação de dinheiro e aplicar golpes, foram presos em flagrante em um hotel em Cuiabá, na terça-feira (19). A quadrilha era composta por três homens, de 58 anos, 59 e 45 anos e a mulher de 54 anos, naturais do Distrito Federal (DF) e de Goiás (GO).
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Segundo a Polícia Civil, os suspeitos já haviam aplicado um golpe em fevereiro e se hospedaram na suíte presidencial do mesmo hotel. No quarto, foi flagrado o laboratório improvisado para falsificação de cédulas de R$200 e as equipes apreenderam tinta, equipamentos, fitas e vasilhames usados na falsificação.
Às equipes, um dos suspeitos disse que havia cerca de R$10 milhões em notas falsas em uma das malas apreendidas em fevereiro. Os investigados foram presos em flagrante por associação criminosa e estelionato tentado e serão encaminhados para audiência de custódia.
O grupo pedia que as vítimas deveriam fazer o pagamento a título de comissão, em espécie
Polícia Civil de Mato Grosso
A investigação
Na terça-feira (19), os policiais foram até o hotel e passaram a monitorar os suspeitos. Dois deles são alvos de um inquérito instaurado pela delegacia especializada e um dos suspeitos fez uma reserva no hotel e pagou em dinheiro a estadia na suíte presidencial.
A equipes abordaram os suspeitos e um tentou fugir, mas foi preso em uma loja. Também foram apreendidos dois veículos usados pelos suspeitos.
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🧐Como funcionava o golpe?
Segundo o delegado Marcelo Menezes, o golpe aplicado pelos investigados consiste no oferecimento de empréstimos utilizando o BNDES, além de outros investimentos com juros abaixo da média.
Dois suspeitos ficavam na suíte, enquanto outro ficava na recepção do hotel observando a movimentação. Durante a investigação, as equipes perceberam que uma vítima chegou no estabelecimento e foi recebida por um dos suspeitos, sendo levada à suíte e depois desceram para o saguão.
O grupo pedia que as vítimas deveriam fazer o pagamento a título de comissão, em espécie.
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