27 de outubro de 2024

Quaest em SP, votos válidos: Nunes tem 55% e Boulos, 45%

O número acima é calculado com base no resultado em votos válidos, que é a forma como o TSE divulga o resultado oficial das eleições. Para este cálculo, foram levadas em consideração as intenções de voto da pesquisa, o padrão e o perfil de comparecimento eleitoral na cidade. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Nunes e Boulos
Reprodução Record TV
Pesquisa Quaest divulgada neste sábado (26), véspera do segundo turno, Ricardo Nunes (MDB) com 55% e Guilherme Boulos (PSOL), com 45% dos votos válidos na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
A pesquisa ouviu 2.004 eleitores na sexta-feira (25) e no sábado (26) e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-05608/2024. O nível de confiança é de 95%.
LEIA TAMBÉM:
POR SEGMENTO: Veja todos os detalhes das pesquisas Quaest
Quaest: 28% dos eleitores de Nunes não conhecem o número do candidato na urna, 15% desconhecem o de Boulos
Infográfico mostra os dados da última pesquisa Quaest de São Paulo antes do 2º turno
g1
Como a Quaest calcula os votos válidos?
Para calcular os votos válidos, que é a forma como o TSE divulga o resultado das eleições, a Quaest levou em consideração as intenções de voto da pesquisa, o padrão e o perfil de comparecimento eleitoral na cidade de São Paulo.
Além disso, nos votos válidos, considera também o nível de probabilidade de os eleitores saírem de casa para votar, ou seja, o nível de engajamento dos eleitores de cada candidato – é o modelo likely voter, que considera eleitores com maior propensão a votar.
“Na Quaest nós combinamos dados oficiais do TSE, que retratam o padrão e o histórico de comparecimento nas últimas eleições, com perguntas para identificar a motivação, o interesse e o grau de participação de cada eleitor em eleições anteriores. Reunindo esses dois dados é que a gente cria o modelo, quase um algoritmo, no qual a gente atribui para cada indivíduo na amostra, um peso, uma probabilidade, uma chance de ir votar no domingo”, explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest. “É dessa forma que a gente pretende tornar a pesquisa ainda mais precisa e informativa, para o eleitor que vai votar”.
Quaest divulga pesquisa de véspera de São Paulo
Pesquisa estimulada
O levantamento também mostrou os votos totais, ou seja, quando brancos, nulos e indecisos não são excluídos da pesquisa.
Ricardo Nunes (MDB): 45% (eram 44%)
Guilherme Boulos (PSOL): 34% (eram 35%)
Em branco/nulo/nenhum: 20% (eram 19%)
Indecisos: 1% (eram 2%)
Pesquisa espontânea
A Quaest também pesquisou a intenção de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados.
Veja os números:
Ricardo Nunes: 38% (era 36%)
Guilherme Boulos: 29% (era 29%)
Indecisos: 24% (era 27%)
Branco/nulo/não vai votar: 9% (era 8%)

Eleitores de Marçal e Tabata
A Quaest também perguntou como votaram os eleitores no primeiro turno. Veja os números:
Votou em Pablo Marçal (PRTB)
A margem de erro é de 5 pontos para mais ou para menos.
Nunes: 76% (era 79%)
Nulo, branco, não respondeu: 12% (era 13%)
Boulos: 11% (era 7%)
Indecisos: 1% (era 1%)
Votou em Tabata Amaral (PSB)
A margem de erro é de 9 pontos para mais ou para menos.
Boulos: 48% (era 62%)
Nunes: 30% (era 19%)
Nulo, branco, não respondeu: 19% (era 14%)
Indecisos: 3% (era 5%)
Votou em branco, nulo ou não foi votar
A margem de erro é de 4 pontos para mais ou para menos.
Nulo, branco, não respondeu: 49% (era 46%)
Nunes: 26% (era 25%)
Boulos 22% (era 24%)
Indecisos: 3% (era 5%)

Eleitores de Lula e Bolsonaro
Entre quem declarou voto em Lula em 2022, 68% escolheram Boulos, e 20%, Nunes. Já no grupo que disse ter votado em Bolsonaro em 2022, 80% são eleitores de Nunes e 7%, de Boulos.
No caso de eleitores de Lula, a margem de erro é de três pontos percentuais. Entre quem votou em Bolsonaro, a margem de erro é de quatro pontos.
Veja os números:

Escolha do voto
A Quaest perguntou aos entrevistados sobre como está a decisão do voto: é definitiva ou ainda pode mudar? Para 83%, ela é definitiva, e 17% dizem que ainda podem mudar.
Entre eleitores de Nunes, 89% dizem que a escolha é definitiva, e 11% afirmam que podem mudar. A margem de erro neste grupo é de três pontos percentuais.
No grupo de eleitores de Boulos, 82% dizem que a escolha é definitiva e 18% ainda podem mudar. A margem de erro para esta fatia do eleitorado é de quatro pontos percentuais.
Veja os números:

Motivação do voto
Questionados sobre o que motivou a escolha pelo candidato, 65% dos eleitores disseram que ele é o melhor para a cidade, contra 30% que rejeita o outro candidato e 5% não souberam responder.
No grupo que declarou voto em Boulos, 74% dizem que ele é o melhor para a cidade, e 18% rejeitam o adversário. A margem de erro para este nicho é de quatro pontos percentuais.
Entre eleitores de Nunes, 57% o consideram o melhor para a cidade, ante 39% que rejeitam o oponente. A margem de erro neste grupo é de três pontos percentuais.
Veja os números:

Conhecimento do número do candidato
Entre eleitores de Ricardo Nunes, 66% afirmaram saber o número do candidato e acertaram. Outros 28% não sabem o número e 6% disseram saber, mas erraram. A margem de erro neste público é de três pontos percentuais.
Já entre quem declara voto em Guilherme Boulos, 83% disseram saber o número e acertaram; 15% afirmaram desconhecer o número e 2% disseram que sabem, mas erraram. A margem de erro para este grupo é de quatro pontos percentuais.
Veja os números:

Mais Notícias