Descubra como a metilação do DNA pode explicar a diferença entre a sua idade real e a aparência jovem (ou não) do seu corpo. Qual é a sua idade biológica?
Quantos anos eu tenho? Se você achou que eu era uma jovem estagiária, sinto informar, mas você errou feio, errou rude. Se essa referência já não entregou a minha idade, eu entrego. Eu tenho 33 anos, quase 34.
”Mas como pode você ser quase uma mulher dessa idade com essa cútis?”, você me pergunta. Não, não é skincare. É pura ciência. Calma que eu explico.
Existe a idade cronológica, que diz quantos anos se passaram desde que sua mãe te pariu.
E a idade biológica, que mede quão gentil (ou rude) o tempo foi com as suas células — visto que, para a ciência, o envelhecimento nada mais é do que o declínio nas funções do nosso corpo.
Para medir essa idade biológica, cientistas criaram os chamados “relógios de envelhecimento”.
O mais promissor avalia as mudanças químicas que seu DNA sofre ao longo do tempo — a chamada metilação. E, depois, compara os seus dados com uma norma estatística para chegar à sua idade biológica.
Claro que não dá para confiar 100% nesse número. A precisão desses relógios varia muito, e a ciência ainda não entende direito como funcionam os processos biológicos que levam a esses padrões.
Mas ao menos dá para ter uma pista de por que eu tenho 33 anos com carinha de 25 e coluna de 80. E você? Acha que sua idade biológica está compatível com a cronológica?
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