13 de janeiro de 2025

Quatro professores dos EUA são esfaqueados no nordeste da China; suspeito é preso

Casos de ataques do tipo são considerados muito raros no país asiático. Agressão ocorreu em um parque onde professores passeavam, segundo Ministério de Relações Exteriores chinês, que chamou o episódio de ‘caso isolado’. EUA também investigam. Em um caso raro na China, quatro professores universitários dos Estados Unidos que trabalhavam no país asiático foram esfaqueados em um parque público, segundo afirmou nesta terça-feira (11) o Ministério das Relações Exteriores chinês.
O caso ocorreu na segunda-feira (10), de acordo com o governo chinês e a universidade Cornel College, de Iowa, nos EUA, de onde os professores eram. Eles faziam um intercâmbio de universidades.
Ainda não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos até a última atualização desta reportagem, mas, à rede CNN Internacional, o irmão de uma das vítimas disse que eles estavam bem. A polícia da China afirmou ter prendido um suspeito de ser o autor do crime, um cidadão chinês.
Um turista chinês, ainda de acordo com a polícia, também ficou ferido ao tentar ajudar o grupo. O ataque, segundo as autoridades chineses, aconteceu em um parque da cidade de Jilin, no nordeste da China.
O Departamento de Estado norte-americano afirmou que a agressão ocorreu com arma branca e que está investigando o caso.
A China também abriu uma investigação, mas o Ministério das Relações Exteriores do país asiático chamou o ataque de um caso “isolado e aleatório”, mas não disse se considera motivações políticas.
“A polícia considerou, de forma preliminar, que foi um caso isolado. Outras investigações estão em curso”, afirmou o porta-voz do ministério, Lin Jian.
As agressões contra cidadãos estrangeiros, em particular ocidentais, são raras na China, onde as ruas são geralmente consideradas muito seguras e o número de ataques é muito menor do que nos Estados Unidos ou na Europa.
O porta-voz da diplomacia afirmou que “a China é geralmente reconhecida como um dos países mais seguros do mundo” e garantiu que as autoridades continuarão adotando “as medidas adequadas para proteger a segurança de todos os estrangeiros”.
Também afirmou que o “caso isolado não afetará o desenvolvimento normal das interações entre os povos da China e dos Estados Unidos”.

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