Segundo especialistas, desinformação sobre métodos contraceptivos é uma das principais causas para insegurança das mulheres sobre as formas de evitar a gravidez. Você já deve ter visto circulando na internet afirmações como a de que o antibiótico corta o efeito do anticoncepcional. Ou de que a pílula do dia seguinte pode ser usada como reforço do contraceptivo. E até mesmo que o DIU é abortivo. Acontece que isso não é real, mas há muito mito sendo tratado como verdade nas redes sociais.
Os anticoncepcionais existem há quase 60 anos e são um instrumento importante de poder sobre o próprio corpo para as mulheres. Hoje, além das pílulas, existem várias outras formas de evitar a gravidez e alguns deles, além disso, ainda podem evitar a menstruação.
A ginecologista llza Maria Urbano Monteiro, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica que conter a menstruação é um dos benefícios dos métodos e, com isso, diminuir as consequências como cólicas e inchaços.
Não menstruar pode ser libertador para muitas mulheres, mas é preciso vencer a desinformação de que isso faz mal ou pode deixar estéril. Nada disso é verdade. É preciso cuidado para que essas informações distorcidas não tirem da mulher o poder de decisão sobre o que fazer com o próprio corpo.
Para saber o que é verdade e o que não é, o g1 criou um quiz e consultou as ginecologistas Mariane Nunes, da comissão de anticoncepção da Febrasgo; Mariana Lemos Osiro, que atende na rede pública de saúde de São Paulo; e Ilza Maria Urbano, também da Febrasgo, para tirar as dúvidas mais comuns.
O que é mito ou verdade sobre métodos contraceptivos?
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