11 de outubro de 2024

Raio mata sete vacas em propriedade rural de SC

Médico-veterinário esteve no local e fez laudo, confirma filha do proprietário. Situação ocorreu em São José do Cedro. Vacas são mortas por raio em propriedade no Oeste de SC
Sete vacas foram mortas após um raio atingir uma propriedade rural em São José do Cedro, no Oeste de Santa Catarina. Um médico-veterinário esteve no local e realizou um laudo sobre o ocorrido, de acordo com Nalfani Colombo, filha do proprietário, Lair Colombo.
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Segundo ela, o raio atingiu o lugar, no distrito de Padre Réus, por volta das 19h de terça-feira (8). “Só percebemos hoje [quarta] de manhã quando fomos buscá-las para ordenhar. Elas estavam um pouco longe da nossa casa, abrigadas embaixo das árvores”.
No total, sete das 38 vacas da propriedade morreram. O prejuízo estimado e de cerca de R$ 70 mil. “São sete vacas holandesas, cada uma vale aproximadamente R$10 mil. Eram vacas boas na produção”, disse Nalfani.
“No leite, vai dar uns 4 mil litros de leite a menos por mês”, completou.
Vacas morrem após serem atingidas por raio em São José do Cedro
Nalfani Colombo/Arquivo pessoal
Orientações
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) disse que não há ação específica para tentar evitar mortes desse tipo.
“Se for possível manter os animais abrigados durante tempestades com raios, seria uma opção. Porém, na maior parte das vezes, trata-se de animais criados a campo, onde a incidência de quedas de raios é maior”, declarou a diretora de Defesa Agropecuária da Cidasc, Débora Reis Trindade de Andrade.
Nesses casos, a orientação do órgão é que o produtor deve dar baixa do animal na Cidasc, mantendo, dessa forma, o cadastro atualizado.
O enterro dos animais deve ser feito na propriedade, como se fosse uma morte natural, retirando os brincos para que sejam dadas as baixas na Cidasc.
Chuva ganha força em Santa Catarina
A Defesa Civil alertou que a chuva que começou na terça ganha força nesta quarta. O estado deve entrar em um forte período de instabilidade. São previstas chuvas persistentes para todas as regiões.
O fenômeno deve continuar até sexta (11). A central de monitoramento da Defesa Civil do estado alerta que as áreas mais afetadas serão o Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Litoral Norte, Sul e Serra, onde são esperados acumulados entre 150 mm e 200 mm, podendo ultrapassar esses valores em regiões de encosta.
Esses acumulados estão dentro da média esperada para todo o mês de outubro, de acordo com a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado.
No Oeste e Norte, os volumes de chuva devem variar entre 100 mm e 150 mm, onde a média de chuva no mês de outubro pode chegar a até 230 milímetros.
A Defesa Civil afirmou que há risco para deslizamentos e alagamentos nas regiões mais vulneráveis, especialmente nas áreas de encosta.
As orientações do órgão para se proteger são as seguintes:
Evite áreas propensas a alagamentos e deslizamentos;
Fique atento a sinais de deslizamentos, como rachaduras e árvores inclinadas;
Em caso de emergência, acione o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil pelo número 199.
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