16 de novembro de 2024

Refúgio para tropeiros e essencial da nascente à foz, reportagem da TV Integração mostrou como é viver ‘Nas Águas do Rio Paranaíba’

No aniversário de 60 anos, a emissora digitaliza o acervo e disponibiliza a reportagem especial exibida em 2008 no streaming, podendo ser revisto no Globoplay a partir desta segunda-feira (26). Em meio a matas e rochas, o Rio Paranaíba segue o curso da Mata da Corda até se unir ao Rio Grande, formando o Rio Paraná.
Arquivo/ TV Integração
A TV Integração completa 60 anos de história em 2024 e para comemorar, o Jornalismo da emissora iniciou o projeto inédito de digitalização do seu rico acervo produzido ao longo das seis décadas de vida.
A proposta foi iniciada com a disponibilização dos especiais de aniversários passados à reportagens de momentos históricos, incluindo grandes produções, por etapas. Os conteúdos estarão disponíveis para ser vistos e revistos via streaming no Globoplay.
E seguindo o cronograma de publicação, nesta segunda-feira (26) a emissora disponibiliza uma reportagem especial exibida em 2008, que mostrou a importância do Rio Paranaíba para Minas Gerais e o Brasil ao longo da história.
O “Nas Águas do Rio Paranaíba” apresentou a vida do rio que nasce pequeno na Mata da Corda, cresce aos poucos, e percorre 1.170 km até se juntar ao Rio Grande, formando o Rio Paraná.
No meio da terra avermelhada e da mata fechada que a protege, brota a água transparente. Seguindo o curso natural no meio de folhas e árvores, a água é tão pura, que pode ser bebida direto da fonte.
Água corre próximo à nascente do Rio Paranaíba no meio da Mata da Corda.
Arquivo/ TV Integração
O início do Paranaíba é tão rico, que as margens eram ponto de apoio para tropeiros e bandeirantes em outros tempos. E através do rio e das expedições, os povoados surgiram, entre eles, Rio Paranaíba há mais de 250 anos.
“Os bandeirantes que foram os primeiros a abrir aqui. E eles deram o nome de São Francisco da Chave de Campo Grande, por ser uma região muito plana, muito cheia de cerrado. E aí depois, com o passar dos anos é que veio a se chamar Rio Paranaíba, por origem da nascente do Vale do Paranaíba”, disse o farmacêutico Geraldo Magela da Silva.
Contudo, se as expedições do passado proporcionaram o desenvolvimento de cidades, as do presente buscam a preservação do rio. Pesquisadores, ribeirinhos, estudantes e políticos lutam para chamar a atenção e conscientizar para a importância de preservar o Paranaíba.
Na nascente, o rio é protegido pela Mata da Corda, porém, ao longo do curso, o leito aumenta, corta fazendas e corta cidades erguidas próximas a ele. Às vezes, perto demais.
Essencial à vida, as águas do Paranaíba são usadas para o cultivo produtos tão essenciais quanto a água, alimento. Nas cidades, casas se aproximam do rio. E o que antes ficava longe do leito, agora para dentro dele.
Na área rural, o desmatamento deixa o curso d’água vulnerável, causando erosão de margens e armazenamento de sedimentos, deixando a água barrenta. Nas áreas urbanas, além da derrubada da mata ciliar, o despejo de esgoto. O garimpo também se faz presente no Paranaíba e afluentes.
Em Minas Gerais, a corrente é forte e o leito é estreito, impedindo a navegação, principalmente as maiores. Só ao chegar em Coromandel e Guarda-Mor, o Paranaíba forma a divisa natural com Goiás.
Ali, a navegação fica mais fácil e as embarcações transportam a produção agrícola pela hidrovia Paranaíba, Paraná, Tietê.
Ao chegar na divisa entre Minas Gerais e Goiás, o Rio Paranaíba se torna navegável e a produção agrícola é escoada pela hidrovia.
Arquivo/ TV Integração
Outro potencial do rio começa, a produção de energia. São 4 hidrelétricas que formam grandes barragens, sendo a de Emborcação com a maior área inundada, atraindo também o turismo.
Importante na história, essencial para o desenvolvimento, para a economia e para o turismo, passando por problemas e recebendo o carinho de quem quer preservá-lo, uma coisa não mudou ao longo dos séculos, o Rio Paranaíba é essencial à vida para milhões de brasileiros.
Potencial hidrelétrico do Rio Paranaíba é explorado através de 4 usinas.
Arquivo/ TV Integração
Assista ‘Nas Águas do Paranaíba’
Parte 1
Memória TV Integração – Nas Águas do Paranaíba – Parte 1
Parte 2
Memória TV Integração – Nas Águas do Paranaíba – Parte 2
Parte 3
Memória TV Integração – Nas Águas do Paranaíba – Parte 3
Parte 4
Memória TV Integração – Nas Águas do Paranaíba – Parte 4
Ficha técnica
Tempo de vídeo: 55 minutos
Ano de veiculação: 2008
Créditos: Fernanda Lília (apresentação); Paulo Barbosa (produção); Rubens Carvalho (auxiliar técnico/áudio); Marcelo Henrique (edição de imagens); Emilene Silva (edição de texto)
Pesquisa Cedoc: Francisca Rocha
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