Cirque Amar iniciou uma temporada de apresentações em Jundiaí (SP) neste mês. Repórter da TV TEM pôde acompanhar de perto o espetáculo e participar de uma apresentação com os palhaços. Circo francês se apresenta em Jundiaí pela primeira vez
A infância é aquela fase mágica na qual acredita-se que se pode ser qualquer coisa — de astronauta a super-herói — e tudo faz sentido. Para muitos adultos, seria incrível se houvesse uma máquina do tempo para voltar ao passado. A boa notícia? Ela existe…e se chama circo!
Sob a lona, o mundo se transforma e o tempo dá lugar à alegria. Foi o sentimento que a equipe de reportagem da TV TEM vivenciou ao acompanhar um número especial dos palhaços Moroca e Matraca, do Cirque Amar, que faz uma temporada de espetáculos em Jundiaí (SP).
Durante o encontro com os artistas, o repórter Gustavo Netto aproveitou a oportunidade para fazer sua estreia no picadeiro.
Circo francês faz turnê em SP pela primeira vez
Gustavo Netto/TV TEM
“Foram quase 30 anos até que o destino me desse a chance de realizar esse sonho. Vesti uma cartola colorida, nariz vermelho e os sapatos grandes pela primeira vez. Quando entrei no picadeiro, senti uma mistura de nervosismo, timidez e emoção. O coração disparou só de cruzar a cortina e ver as luzes, toda aquela estrutura”, comenta o repórter.
Para Gustavo, a experiência dentro do picadeiro serviu para mostrar que ser palhaço vai muito além de criar cenas engraçadas ou fazer caretas. “É uma oportunidade de criar momentos de felicidade, e essa felicidade não se compra no supermercado ou na farmácia — é algo valioso. É, sem dúvida, o melhor sentimento do mundo”, completa.
“É gratificante ver as pessoas, as crianças, sorrirem. Ser palhaço é a melhor profissão que tem no mundo”, afirma o palhaço Moroca.
Espetáculo internacional
Cirque Amar faz temporada de espetáculos em Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
O Cirque Amar iniciou uma temporada de apresentações em Jundiaí (SP) neste mês. O espetáculo, vindo diretamente da França, reúne a experiência e o talento de seis gerações da família Stevanovich, uma das mais importantes do universo circense.
Adriana Santos é uma das moradoras que aproveitou o tempo livre para embarcar em uma viagem para o passado. “Cada vez que entro em um circo, me vêm à mente as lembranças dos meus avós, dos meus pais, e hoje venho com meus filhos. Isso não tem preço, fico até emocionada,” enfatiza.
No elenco estão 150 artistas – quase todos de fora do Brasil. Alguns do Egito, da Alemanha, Mongólia, e outros países. “O público no Brasil é muito diferente, tem uma alegria contagiante. É fantástico quando apresento meu número e eles apreciam tanto o meu trabalho. Por isso, gosto e amo muito o público brasileiro”, destaca o mágico Zuunjin Zoolbo.
Durante as apresentações, os artistas voam sem asas em números de acrobacia, arriscam-se em um pêndulo humano que gira a 30 metros de altura e deixam os espectadores encantados.
Apresentações de acrobacias encantam público em circo que passa por Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
Uma das atrações mais aguardadas pelo público do Cirque Amar é o Globo da Morte, na qual seis motociclistas giram a mais de 80 km/h dentro de uma estrutura circular feita de ferro.
Os pilotos surgem do meio da plateia, saltam em uma rampa de 22 metros, atingindo até 12 metros de altura. “Nós fazemos um freestyle motocross, que é o salto com a moto por cima do Globo da Morte, com várias manobras aéreas”, conta Pedro Nougali.
Globo da Morte é uma das atrações mais aguardadas pelo público do Cirque Amar em Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
Há oito anos, Pedro é responsável pelas manobras durante a apresentação do Globo da Morte. À TV TEM, o artista contou que, a jornada até entrar para o universo circense foi cheia de surpresas.
“Eu troquei a vida das competições de motocross pelas apresentações, e o mais legal de tudo é essa proximidade com o público, que vibra a cada manobra, é emocionante”, conta.
Família Zoolbo é da Mongólia e apresenta número de mágica no Cirque Amar em Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
A família Zoolbo, da Mongólia, que trabalha no circo francês, faz várias trocas de roupas em segundos, apenas com um pano passando a frente. O espetáculo ao vivo é feito por quem domina a habilidade e a arte do improviso.
“O público nos emociona, eu gosto muito. Eles vibram com a gente, gritam, e é impressionante”, diz Badme Zoolbo, que é assistente de palco do mágico Zuunjin Zoolbo.
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