Enquanto isso, cerca de 150 mil usuários em São José de Ribamar, Paço e Raposa seguem sem ônibus pelo segundo dia. Greve dos motoristas e cobradores de ônibus na Região Metropolitana de São Luís prejudica quase 150 mil usuários
Juvêncio Martins/TV Mirante
A greve dos motoristas e cobradores da Região Metropolitana de São Luís chegou ao segundo dia e só deve terminar após uma decisão da Justiça do Trabalho. Enquanto isso, cerca de 150 mil usuários estão prejudicados, sem ônibus nas ruas.
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O motivo para o impasse é que o empresários e rodoviários não se reúnem para entrarem em acordo. O Sindicato das Empresas de Transporte (SET) alega que a greve é ilegal, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) cobra o pagamento de um salário atrasado.
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O SET entrou com uma ação judicial e só quer se reunir com os sindicato dos motoristas após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho sobre a ilegalidade da greve, o que ainda não tem prazo certo para acontecer, mas há previsão de que ocorra ainda nesta sexta (26).
A Agência de Mobilidade Urbana (MOB), do Governo do Maranhão, diz ainda que busca reunir as partes para a resolução dos impasses, o que também só deve acontecer após a decisão da Justiça.
Usuários do transporte público semiurbano prejudicados pela greve dos motoristas de ônibus em Paço, Raposa e São José de Ribamar
TV Mirante
Sem resolução, mais problemas
Usuários do transporte público em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, na Grande São Luís, passaram pelo segundo dia de paralização dos ônibus.
A estimativa é que mais de 300 ônibus que atendem a população dos três municípios da Ilha não estejam circulando. Como consequência, as paradas de ônibus estão lotadas e os usuários estão usando transportes alternativos, como vans, mototaxis e transporte por aplicativo.
Greve dos motoristas do sistema semiurbano não tem prazo para acabar
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) diz que há o atraso de um mês de salário, que deveria ter sido pago no dia 20, mas que não se concretizou.
Ao g1, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Renato Pires, não negou o atraso no salário, mas não deu previsão para o pagamento. Por enquanto, ele diz que o sindicato está em reunião para a resolução do problema e que busca a ação da Justiça para os ônibus voltarem a rodar.
“Dia 11 foi pago (pela MOB) o subsídio referente a janeiro de 2024. Estamos nesse momento em reunião e a primeira providência é lutar para que a Justiça do Trabalho declare a greve ilegal, pois não obedeceu os prazos obrigatórios. Isso impossibilitou tanto as empresas como a MOB de responder antes de qualquer paralização, pois deveria cumprir 72h. O retorno à operação, pelo menos de 70% dos trabalhadores, é essencial”, declarou.
Os rodoviários do transporte público semiurbano, que atendem os municípios da região metropolitana de São Luís, iniciaram uma greve desde as primeiras horas desta quinta-feira (25).
Juvêncio Martins/TV Mirante