Na TV 3.0, além da programação da TV aberta, as pessoas também vão ter acesso ao streaming no mesmo lugar. Dispositivos interligados e telas sincronizadas vão trazer um conteúdo mais personalizado. TV 3.0 é destaque na Rio Innovation Week
Ao longo de quatro dias, a Rio Innovation Week promoveu debates sobre novas tecnologia e inovação. A Globo participou de 20 painéis. Um dos destaques do evento foi a TV 3.0, que vai permitir mais interatividade, mantendo a gratuidade da TV aberta.
185 mil pessoas lotaram os armazéns do Píer Mauá, no Rio. Em quatro dias, mais de 3 mil palestrantes – em 28 palcos simultâneos – participaram de uma das maiores conferências globais de inovação e tecnologia.
Um dos grandes temas discutidos no Rio Innovation Week, que mais atraíram o público, foi a televisão do futuro. Como será a TV 3.0? A nova era da TV aberta e gratuita para todos terá mais interatividade com o telespectador.
Imagina participar de enquetes ou votar no seu BBB favorito usando apenas o controle remoto? Ou comprar uma roupa ou produto que você viu na novela e gostou? E que tal ver um jogo pelo seu ângulo predileto? Tudo isso com uma definição quatro vezes maior que a atual.
A TV 3.0 vai unir os sinais da TV aberta com o da internet e, com isso, gerar muito mais possibilidades. É uma TV aberta que vai se comportar de forma semelhante aos aplicativos de celular.
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Para uma plateia lotada, a diretora de programação da TV Globo, Leonora Bardini, revelou que, com mais qualidade de imagem e um som mais imersivo que envolve todo o ambiente, a experiência do telespectador vai ficar ainda melhor.
“Você pode ouvir o áudio da sua torcida, não a da torcida rival. Você tem uma experiência que é mais sua”, afirma.
Carolina Duca, gerente de Telecom da Globo, e Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo, falaram sobre a propaganda na TV 3.0.
“É muito voltada à experiência do usuário e, também, uma nova forma de a gente se relacionar com o mercado publicitário”, diz Carolina Duca.
“O que as marcas querem, na verdade, é criar uma conexão com o usuário. Você está recebendo uma coisa que, no final das contas, é útil para você também”, afirma Renata Fernandes.
“É uma televisão onde você tem não só o conteúdo que você ama, a sua novela, o seu jornal sendo distribuído de forma gratuita, acessível, sem delay, mas com inovações do mundo digital que se acoplam a essa experiência. Então, essa TV, ela te conhece. A televisão que é para todos, mas, ao mesmo tempo, ela é para cada um”, explica Leonora Bardini, diretora de programação da TV Globo.
Rio Innovation Week: TV 3.0 é destaque no evento de tecnologia e inovação
Jornal Nacional/ Reprodução
Na TV 3.0, além da programação da TV aberta, as pessoas também vão ter acesso ao streaming no mesmo lugar. Dispositivos interligados e telas sincronizadas vão trazer um conteúdo mais personalizado, aquilo que o telespectador gosta de assistir.
“Eu achei incrível, fiquei super curiosa e ansiosa para testar”, diz a advogada Thaiane Lima.
“A gente vai interagir com a televisão. Todo mundo vai ter direito a essa interação, vai ser sensacional”, afirma a facilitadora Miriam Meirelles.
Avançar, usar a tecnologia sem perder o ser humano de vista. Para Monja Coen, que também participou do evento, quanto mais atenção às pessoas, melhor. Ela é apaixonado por futebol.
“Eu acho interessante quando a gente pode ouvir a torcida. E você poder ter isso em casa, em qualquer programa, que maravilha! É uma benção”, diz Monja Coen, monja zen budista e escritora.
Os estudos da TV 3.0 começaram em 2023 a partir de um decreto assinado pelo presidente Lula. A expectativa é ver a TV 3.0 começar a chegar na casa dos brasileiros na Copa do Mundo de 2026, o que vai exigir transmissões experimentais em 2025.
A cobertura dos Jogos Olímpicos, que já aproximou os brasileiros dos atletas em Paris, vai ser ainda mais surpreendente em 2028, em Los Angeles.
“Você pode consumir esporte tendo ao mesmo tempo informações de estatística, informações obre os atletas que estão ali competindo, outras coisas que estão acontecendo ao mesmo tempo. Acessar o quadro de medalhas. A sua tela da transmissão pode virar algo muito maior do que simplesmente ter a transmissão”, explica Renato Ribeiro, diretor de Esporte da Globo.
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