Se manter competitivo no mercado mundial é um dos grandes desafios de quem produz conteúdo para a televisão e para o streaming. Rio2C: 45 mil pessoas vão passar pelo evento que debate a produção criativa no Brasil até domingo (9)
Reprodução/Jornal Nacional
Quarenta e cinco mil pessoas vão passar pelo Rio2C até domingo (9). O evento debate a produção criativa do Brasil.
Se o mundo é conectado, é tecnológico, é preciso não perder de vista a nossa essência. O Rio2C se apresentou assim no Dia do Meio Ambiente.
“Nos povos originários dizemos que a maior inovação é você trabalhar com a mente reflorestada. Então precisamos reflorestar a mente do homem branco, a mente e o pensamento das universidades e das escolas”, diz Arassari Pataxó, liderança indígena.
As filas dão a medida do interesse. Elas levam a painéis que trazem o processo criativo para o centro das atenções. Em debate, como prender a atenção no streaming e na televisão aberta.
“Histórias do Brasil profundo, emocionantes, originais e sobretudo brasileiras, eu acho que sempre vai se comunicar com o público”, fala o roteirista George Moura.
A arte, a tecnologia, a qualidade do audiovisual. Se manter competitivo no mercado mundial é um dos grandes desafios de quem produz conteúdo para a televisão e para o streaming. A Globo se tornou uma das maiores incentivadoras do setor de audiovisual e das produtoras independentes com obras que escutam o Brasil e valorizam o que é importante para o país.
O painel Acontece Globo, um compromisso com o Brasil, mostrou que a atenção com o telespectador é uma das formas de se manter relevante no setor. O painel teve a participação de diretor de produtos digitais e canais pagos da Globo, Manuel Belmar, a diretora de negócios e publicidade, Manzar Feres e o diretor executivo da TV e Estúdios Globo, Amauri Soares. Eles falaram do investimento anual de R$ 5 bilhões em conteúdo e tecnologia, e de como é possível viabilizar projetos ambiciosos no debate social. Compromisso que passa pelas áreas do jornalismo, do esporte e do entretenimento.
“A gente está cada vez mais com mais mulheres dentro do nosso corpo, dentro do nossos elenco, acho que isso é muito importante porque cada vez que uma chega abre uma porta, a gente acaba trazendo mais mulheres e mais representatividade pra quem está acompanhando nas telas da Globo”, diz a narradora esportiva Natalia Lara.
“A Globo tem o compromisso de representar todos os Brasis, pra que todo mundo possa se sentir representado, seja através da teledramaturgia, nas novelas, trazendo mais representatividade, de sotaques, do seu povo, e também através da negritude, trazendo pessoas pretas pra frente da tela, e através da música, abrangendo vários ritmos”, explica a apresentadora Kenya Sade.
“Poucas empresas no Brasil conhecem o brasileiro como a Globo conhece. São 60 anos dessa relação intensa com o dia a dia no jornalismo, no entretenimento, na cultura como um todo. Então, acho que você está presente de forma tão expressiva num evento que celebra a produção de conteúdo, acho que a gente está no lugar certo”, fala o apresentador Luciano Huck.