12 de janeiro de 2025

Rock in Rio: musical ajuda a contar a história dos 40 anos do festival

Espetáculo sobre um dos maiores festivais de música do mundo será apresentado nos dias de evento, em setembro. Trilha lembra os shows históricos. Rock in Rio: musical ajuda a contar a história dos 40 anos do festival
Jornal Nacional/Reprodução
Um musical vai ajudar a contar a história dos 40 anos do Rock in Rio. A peça “Sonhos, lama e rock’n’roll” será apresentada durante o festival, em setembro.
Era só um ensaio, mas tinha um certo nervosismo no ar. Uma tensão a mais no corpo de bailarinos. Um esforço para não errar o texto. A pressão maior recaía sobre o ator principal. Ele sabia que não podia desafinar. Naquela tarde, o personagem, que é o criador do Rock in Rio, encontrou o próprio.
“Me lembro do primeiro dia, sabe aquela coisa gigantesca. Você vê que hoje o Rock in Rio tem 100 mil pessoas todos os dias, lá tinham dias de 250, 280 mil pessoas e a gente entregou um evento impecável. Isso é que é o mais importante. Eu acho que a hora é de agradecer as pessoas que acreditaram em mim, tanto a equipe quanto as pessoas que foram lá”, afirma Roberto Medina, criador do Rock in Rio e presidente da Rock World.
Os 40 anos de um dos maiores festivais de música do mundo vão ser contados em um musical dentro do Rock in Rio em setembro.
“Participar disso, que vai estar guardado para sempre eternizado dessa forma, e conhecer também um pouco da história do Rock in Rio. Eu não tenho a idade de quando foi criado. Então, eu não participei dos primeiros Rock in Rios, mas eu já fui bastante. É um Rock in Rio para sempre no meu coração, é um Rock in Rio para sempre no coração de quem for assistir”, conta a atriz e cantora Malu Rodrigues.
“Eu acho que é essa ousadia em sonhar, essa ousadia em fazer algo novo, algo nunca pensado dentro de uma realidade brasileira. O Rock in Rio acabou se tornando um dos maiores eventos não só no Brasil, mas também mundialmente conhecido e famoso”, diz o ator Beto Sargentelli.
O diretor pede intensidade aos atores para responder ao desafio de fazer um musical dentro de um mega evento.
“Eu brinco que eu sou a roda gigante cantante do festival, entendeu? A pessoa está lá um dia, você tem que fascinar e segurar aquela pessoa sentada ali porque ela não foi para te ver. A gente é um bônus, eu quero que seja o melhor bônus possível. E trabalhar aqui é maravilhoso, porque eles me dão essa liberdade, essa oportunidade de eu entregar aquilo que eu acredito”, afirma Charles Möeller, diretor artístico.
O espetáculo ensaia uma estética da Broadway para contar uma estética brasileira. E é perfeito. Não só porque a trilha lembra os shows históricos dos 40 anos do festival, mas porque no palco de um musical, o impossível pode acontecer. E essa é a essência do Rock in Rio.
“O festival nasce de um sonho e esse sonho continua vivo até hoje. O Freddie Mercury cantando ‘Love of my life’ me transportaria para outro tempo e resumiria o nosso festival”, diz Zé Ricardo, vice-presidente artístico do Rock in Rio e do The Town.
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