6 de outubro de 2024

Rose Modesto promete zerar fila das Emeis, construir terminais de ônibus e asfaltar 350 km de ruas em Campo Grande

Candidata à prefeitura de Campo Grande foi a quarta a participar da série de entrevistas do MS1. Rose Modesto (UNIÃO) dá entrevista ao MS1; veja íntegra
A candidata à prefeitura de Campo Grande pelo União Brasil, Rose Modesto, prometeu nesta quinta-feira (26), ao MS1, que, se eleita, irá zerar fila das Emeis, construir quatro novos terminais de ônibus e asfaltar 350 quilômetros de ruas no período de quatro anos na cidade.
Questionada sobre a quantidade de promessas propostas em seu plano de governo, Rose defendeu que apresenta pautas do que fará caso seja eleita. A candidata destacou que estará aberta ao diálogo e vai ouvir diferentes segmentos de Campo Grande.
“O plano, ele é, na verdade, um esqueleto daquilo que a gente pensa sobre cada área. Um plano de governo, ele deve e tem que estar sempre aberto. Inclusive, nosso plano de governo, ele não está fechado e nem pode fechar depois que for eleito, viu? Porque tem coisas que você vai debatendo no dia a dia, ouvindo mais segmentos. Então, a população pode ficar tranquila”.
Rose Modesto foi a quarta da série de entrevistas do MS1 com os postulantes à prefeitura de Campo Grande. Nesta sexta-feira (27), será entrevistado Luso Queiroz (PSOL); Beto Figueró (Novo), no dia 30; Camila Jara (PT), no dia 1º; e Jorge Batista (PCO), no dia 2.
As entrevistas terão duração de 15 minutos, e as íntegras ficarão disponíveis no Globoplay.
Educação
MS1 entrevista Rose Modesto
Rafaela Moreira/ g1MS
Entre as propostas para a educação de Campo Grande, Rose prometeu concluir obras inacabadas e zerar a fila de vagas em Emeis. “Nós vamos concluir as obras inacabadas. São sete que eu fui visitar pessoalmente. Obras inacabadas há mais de dez anos. Quanto vai custar isso? Aproximadamente 30 milhões, para a gente poder terminar. De onde vem o recurso? O orçamento da educação esse ano é de R$1,4 bilhão e R$ 1,1 bilhão é para a folha de pagamento, de professores, administrativo, e 300 milhões esse ano, já é para manutenção e para você também fazer novos investimentos. A gente vai colocar para dentro quase duas mil crianças”.
Mobilidade urbana
Bruna Mendes entrevista Rose Modesto (União)
Rafaela Moreira/ g1MS
Para melhorar a mobilidade urbana da capital sul-mato-grossense, a candidata apresentou como proposta a construção de quatro terminais de ônibus, distribuídos em quatro saídas da cidade. Rose disse ter como referência a cidade de Curitiba e vai unir todas as regiões.
“Teremos quatro terminais saindo da região de Sidrolândia, região de São Paulo, região de Três Lagoas e a saída para Corumbá. Serão avenidas que têm canteiro largo. É ali que o BRT, que é o ônibus que anda rápido, pode fazer a viagem saindo lá do Jardim Tarumã, chegando no centro até com 15 minutos, mais rápido que o ônibus da cidade. É um projeto caro, que custa a média de R$ 230 milhões, mas que vai conectar, que vai ligar todas as pontas de Campo Grande”.
Sobre o transporte coletivo, Rose pontuou os problemas da atual gestão que administra os ônibus e disse que pretende avaliar a viabilidade de manter o atual contrato de concessão.
“Os pontos de ônibus não estão cobertos, nós temos uma frota velha, um número reduzido da frota, que infelizmente faz com que a população de 150 mil pessoas que dependem do transporte público diariamente, andem no ônibus em pé, lotado, assédio, em relação às mulheres. As mulheres são as que mais sofrem do ônibus lotado. Se eles não cumprirem, nós não vamos também, porque o Ministério Público fez agora uma perícia no contrato, e ficou claro que já há lucro da empresa, a empresa precisa investir, e se não investir, não tem como manter o contrato mais com eles”.
Pavimentação e asfalto
Durante a entrevista, ela também foi questionada sobre suas propostas para pavimentação das ruas de Campo Grande. Rose disse que, caso eleita, começará a asfaltar os bairros mais antigos, e no período de quatro anos, a cidade terá mais de 350 quilômetros de pavimentação.
“Vamos começar asfaltando os bairros mais antigos, vamos asfaltar em quatro anos 350 quilômetros, que vai custar aproximadamente R$ 1 bilhão. Tem dinheiro, nós vamos fazer uma gestão eficiente, uma gestão de despesas, Campo Grande arrecada muito, cresceu 62% a arrecadação de 2017. Nós vamos acabar com a gastança, acabar com a falta de transparência, a gente vai encontrando dinheiro, tá vendo aí, diminuindo essas despesas desnecessárias e com uma gestão eficiente, nós vamos conseguir arrecadar mais sem precisar aumentar os impostos. Campo Grande não pode mais viver de tapa buraco, não resolve e infelizmente as pessoas não mudam o modelo e eu gostaria de saber a quem interessa manter uma coisa que não funciona”.
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