28 de dezembro de 2024

RS tem maior pedra de granizo já registrada no Brasil, diz Climatempo

Pedra de gelo de 14,6 centímetros caiu em Bagé no dia 25 de setembro. Granizo foi documentado pelo PREVOTS, grupo de meteorologistas que monitora tempestades severas. Granizo de 14,6 centímetros em Bagé, comparado com ovo
Reprodução/Climatempo/PREVOTS/Renato Ignácio Hermes
Os temporais da última semana, no Rio Grande do Sul, fizeram o estado bater o recorde de maior pedra de granizo já registrada no Brasil. Segundo a Climatempo Meteorologia, um pedaço de gelo com 14,6 centímetros de diâmetro foi observado em Bagé, na Região da Campanha, fronteira com o Uruguai.
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A pedra “gigante” caiu na localidade de Corredor dos Brasil, em Bagé, no dia 25 de setembro. Naquela data, uma tempestade supercelular se organizou no Uruguai e se moveu pelo Sul do Brasil.
De acordo com a Climatempo, o granizo foi documentado pelo PREVOTS, um grupo de meteorologistas que monitora tempestades severas no Brasil. O recorde anterior era de um granizo de 13 centímetros, observado em abril de 2023 na cidade de Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A Climatempo afirma que esse tipo de tempestade, intensa e rotatória, é capaz de produzir granizos de grandes proporções. No mesmo dia, o g1 noticiou a queda de uma pedra de gelo de 7 centímetros e 170 gramas em Piratini, no Sul do RS.
Conforme os meteorologistas, a formação do granizo ocorre dentro de nuvens de tempestade chamadas cúmulonimbus. Nessas nuvens, as correntes de ar são tão intensas que levam gotas de água para regiões muito frias da atmosfera, fazendo com que congelem. Essas pedras de gelo, ao subirem e descerem dentro da nuvem, acumulam camadas de gelo até ficarem pesadas demais para serem sustentadas. O tamanho da pedra de granizo depende diretamente da força dessas correntes de ar, explica a Climatempo.
Segundo a Defesa Civil do RS, Bagé registrou 26 desalojados em razão dos temporais. A chuva também provocou estragos e transtornos em outras cidades, como Camaquã, Porto Alegre e Palmeira das Missões. Em todo o estado, são 170 desabrigados e 349 desalojados.
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