17 de janeiro de 2025

Saiba quem é o homem que deu a ‘voadora’ que matou idoso e chorou na reconstituição do crime

Tiago Gomes Souza, de 39 anos, foi preso após dar um chute no peito de um idoso na frente do neto dele em Santos (SP). Vítima sofreu um traumatismo craniano e morreu após três paradas cardíacas. Tiago Gomes de Souza chorou na reconstituição do crime que matou Cesar Fine Torresi, de 77 anos.
Matheus Croce/TV Tribuna e Reprodução/Facebook
Tiago Gomes de Souza, preso suspeito de matar um idoso de 77 anos com uma ‘voadora’ no peito em Santos, no litoral de São Paulo, virou assunto em todo país pela reação que teve durante a reconstituição do caso. Na ocasião, ele chorou, se ajoelhou no chão e pediu desculpas. O g1 reuniu tudo o que se sabe sobre o homem que é pai de três filhos e tem passagens pela polícia.
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Tiago foi preso por agredir Cesar Fine Torresi, enquanto este atravessava a Rua Pirajá da Silva de mãos dadas com o neto, de 11 anos, no dia 8. De acordo com boletim de ocorrência, Tiago dirigia um carro e freou bruscamente, momento em que o idoso apoiou as mãos sobre o capô do veículo. O motorista saiu do automóvel e o chutou no peito.
Tiago Gomes Souza, de 39 anos, chorou na reconstituição do crime em Santos (SP)
Matheus Croce/TV Tribuna
Saiba tudo sobre o suspeito a partir dos seguintes tópicos
Vida pessoal
Transtornos psicológicos
Ataque de fúria
Passagens na polícia
Pedido de desculpas
Vida pessoal
Tiago Gomes de Souza tem 39 anos e é pai de três crianças. Ao g1, o advogado do suspeito, Eugênio Malavasi, informou que o homem é primário e tem um emprego.
Conforme apurado pela reportagem, Tiago completa 40 anos de vida ainda no dia 29 deste mês.
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Transtornos psicológicos
A delegada Liliane Lopes Doretto, do 3° Distrito Policial da cidade, contou que Tiago disse à polícia sofrer de transtornos psicológicos. Segundo o advogado dele, o suspeito faz psicoterapia e usa medicamento controlado.
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Ataque de fúria
Para a polícia, o agressor alegou que, embora faça tratamento com medicamentos, sofreu um ‘ataque de fúria’ ao agredir a vítima porque ela o advertiu por ter avançado com o carro.
Tiago ainda disse aos policiais que não teve a percepção se havia machucado ou não o idoso quando ‘avançou’ com o veículo.
O advogado Eugênio Malavasi, que representa Tiago, afirmou ao g1 que o cliente confessou a agressão e a defesa não busca impunidade. “A defesa vai buscar o que é justo”, explicou Malavasi. “Não houve homicídio na visão defensiva. Houve sim uma lesão corporal seguida de morte”.
O advogado afirmou, ainda, que entrará com um pedido de prisão domiciliar por causa do problema psiquiátrico de Tiago.
Motorista que deu ‘voadora’ em idoso que morreu após a agressão chorou durante reconstituição do crime
Brenda Bento/g1 e Arquivo Pessoal
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Passagens na polícia
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Tiago possui algumas passagens na polícia, apesar de não ser condenado.
“Por conta de desacato e por conta de estelionato. Isso já denota que é uma pessoa que não se adequa ao sistema, não consegue conviver com normas, com regras. Tanto que por conta de um trânsito parado, ele resolveu avançar em cima de um idoso e de uma criança”, afirmou Liliane Lopes Doretto, em entrevista à TV Tribuna, emissora afiliada à Globo.
Conforme apurado pelo g1, o desacato ocorreu em 31 de dezembro de 2021. Na ocasião, Tiago se envolveu em uma discussão no bairro Ponta da Praia, em Santos, e a Polícia Militar foi acionada.
De acordo com o boletim de ocorrência, durante o atendimento Tiago xingou os policiais de medíocres. Em seguida, os agentes solicitaram o documento dele, que jogou ao chão e disse que eles teriam que pegar.
Os policiais solicitaram que Tiago levantasse as mãos para ser revistado, mas ele negou e, por isso, foi algemado e levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos. No trajeto, ele chutou o vidro da viatura, mas não causou dano.
Homem, de 39 anos, foi preso no bairro Aparecida, em Santos (SP), após agredir idoso.
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Pedido de desculpas
Durante a reconstituição do crime feita pela Polícia Civil, Tiago chorou, se ajoelhou no chão e pediu desculpas (assista abaixo).
O trabalho contou com a presença do suspeito, Eugênio Malavasi [advogado dele], um promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e autoridades policiais. O filho da vítima, Bruno Cesar Fine Torresi, também participou.
Durante o procedimento, três versões foram reproduzidas: do autor do crime, do neto da vítima e de uma testemunha – um médico que auxiliou nos primeiros socorros de Cesar e viu apenas parte do ocorrido.
Motorista que deu ‘voadora’ em idoso morto após agressão chora em reconstituição do crime
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