26 de fevereiro de 2025

Saiba quem era a bancária violentada e asfixiada por não corresponder a flerte de vizinho em SP


Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro (SP). Uma amiga próxima contou ao g1 que a vítima amava viajar e começou como estagiária na instituição bancária até se tornar gerente. Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro (SP)
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Aline Cristina Giamogeschi, gerente bancária de 31 anos, foi vítima de violência e asfixia por parte de um vizinho em Registro, no interior de São Paulo, após não corresponder ao interesse dele. Ao g1, nesta quarta-feira (26), uma amiga próxima de Aline contou que a vítima “estava em uma fase muito boa da vida”.
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O irmão de Aline a encontrou morta e sem roupas após pular o muro de sua casa, no bairro Jardim São Paulo, em Registro, no sábado (22), quando amigos e familiares não conseguiam contato com ela. William, de 22 anos, suspeito do crime, foi preso pela Polícia Civil na terça-feira (25). Há indícios de estupro, mas o laudo ainda não foi divulgado.
A fisioterapeuta Tamara Lourenço, de 34 anos, contou que conheceu Aline em um programa que tem como objetivo proporcionar educação gratuita e de qualidade para crianças, jovens e adultos em regiões de vulnerabilidade socioeconômica.
Bancária foi violentada e asfixiada por não corresponder a flerte de vizinho, diz polícia
De acordo com Tamara, elas também chegaram a trabalhar juntas em uma clínica oftalmológica da cidade. A fisioterapeuta ressaltou que Aline era extremamente inteligente e esforçada, então logo começou como estagiária em uma instituição bancária até se tornar gerente da unidade.
“Aline sempre foi extremamente inteligente, educada, simpática e esforçada”, afirmou a amiga. “Ela amava viajar, curtia a vida. Estava em uma fase muito boa da vida”, garantiu a fisioterapeuta.
Conforme relatado no boletim de ocorrência, Aline era querida por todos os amigos e funcionários da agência onde trabalhava. Os familiares não souberam informar aos policiais se a vítima mantinha algum relacionamento amoroso.
Último contato
Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, (à dir.) com a amiga Tamara Lourenço, de 34 (à esq.)
Arquivo pessoal
Tamara contou que se mudou para Campinas (SP) e conversou com Aline pela última vez na semana passada. Na ocasião, a vítima disse que Tamara precisava ir para Registro (SP) para “fofocar”.
A fisioterapeuta afirmou que Aline nunca falou sobre o vizinho e, portanto, não acredita que a fofoca fosse sobre o suspeito.
Segundo Tamara, as duas usavam a palavra para se referir a novidades, coisas boas.
“Ninguém no mundo merece morrer da forma que ela morreu, mas a Aline ainda mais porque ela era uma pessoa incrível. Todo mundo que conhecia não tinha nada para falar da Aline”, afirmou Tamara. “Vi que o maldito foi preso e espero que apodreça lá”, finalizou ela.
Prisão
Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, (à esq.) foi morta pelo vizinho William, de 22 (à dir.)
Redes Sociais e Rinaldo Rori/TV Tribuna
Identificado pela corporação apenas como William, o homem de 22 anos já era considerado o principal suspeito. Ele foi detido na terça-feira (25) no bairro onde morava. A ação da polícia contou com o uso de imagens de câmeras de monitoramento.
“Ele confessa [o crime]. Não há dúvida em relação à autoria. A prisão temporária já está decretada”, disse o delegado Marcelo Freitas, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo. “Ele morava perto e sabia da rotina dela […] [Sabia do] horário que chegava e saía. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime”, completou.
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça, onde confessou ter violentado e matado Aline por asfixia. Depois, foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade e permaneceu à disposição da Justiça.
Delegacia de Defesa da Mulher e Seccional de Registro (SP)
Polícia Civil/Divulgação
Corpo encontrado
Conforme registrado no boletim de ocorrência, Aline estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. Ainda de acordo com o documento, havia manchas no chão próximas ao corpo da bancária que sugerem que ela tenha sido estuprada.
Apesar de a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ter informado que a vítima estava em cima da própria cama, o BO apontou que Aline estava no chão e que a cama estava desalinhada e afastada da parede. Os policiais não constataram sinais evidentes de luta corporal.
Diante do cenário de morte suspeita e tendo em vista que a vítima não tinha problemas de saúde conhecidos, o local foi preservado para a perícia, que ainda não teve o resultado divulgado pela corporação.
G1 em 1 minuto – Santos: Gerente de banco encontrada nua e morta pode ter sido estuprada
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

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