24 de setembro de 2024

Sairé 2024 encerra sem registros de trabalho infantil em Alter do Chão

Por dois dias seguidos, Aepeti realizou campanha de orientação na vila em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, Ministério Público do Trabalho, Cerest, Semed e Semsa. Ação de orientação contra o trabalho infantil na vila balneária de Alter do Chão
Agência Santarém / Divulgação
Nenhum caso de trabalho infantil foi flagrado em Alter do Chão, distante 37km da zona urbana de Santarém, oeste do Pará, durante a festa do Sairé 2024, realizada no período de 19 a 23 deste mês.
Nos três primeiros dias da festa, ação de orientação sobre o enfrentamento ao trabalho infantil na vila balneária de Alter do Chão foi realizada por equipes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras) e Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti), em parceria com o Ministério Público do Trabalho – MPT, Tribunal Regional do Trabalho – 8ª Região (TRT 8), Cerest, e as secretarias municipais de Educação e Saúde, com o tema: “O Trabalho Infantil que Ninguém Vê”.
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No primeiro dia da ação, moradores e turistas receberam material informativo sobre o enfrentamento ao trabalho infantil. No segundo dia, mais de 20 servidores visitaram barracas, na Ilha do Amor e Praia do Cajueiro, e na vila, percorreram estabelecimentos comerciais como bares e hotéis, onde fixaram cartazes com informações sobre canais de denúncia e distribuíram material informativo.
Cartazes da campanha contra o trabalho infantil foram afixados em estabelecimentos comerciais
Agência Santarém / Divulgação
Segundo o coordenador da Aepeti, Edinelson Sousa, a ação é realizada anualmente com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o enfrentamento ao trabalho infantil e outras violações de direitos da criança e do adolescente durante o Sairé.
“Sabemos que a demanda de visitação neste período do Sairé aumenta. São ampliados os locais de vendas e por isso precisamos orientar sobre a proibição do trabalho infantil, fixamos cartazes e entregamos folders para que possam entender que não se deve colocar crianças e adolescentes para trabalhar,” observou.
Um dos estabelecimentos na Ilha do Amor, que receberam cartazes de alerta sobre o trabalho infantil, foi a barraca gerenciada por Aline Beatriz. Ele reconhece a importância do trabalho de orientação. “É importante esse trabalho de orientação sobre o trabalho infantil. Por isso nós apoiamos essa importante ação”, disse.
Equipes da Semtras, Aepeti, MPT, TRT-8, Semed, Semsa e Polícia Militar
Agência Santarém / Divulgação
Para a secretária de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito, apesar dos avanços registrados no município nos últimos anos na redução de casos de trabalho infantil, o enfrentamento a esse tipo de prática precisa continuar. “É preciso que continuemos realizando essas campanhas para que a população saiba mais sobre o que é considerado trabalho infantil, quais canais de denúncia e sobre a rede de defesa e proteção de crianças e adolescentes,” pontuou.
*Com informações de Geisa Oliveira, Ascom/Semtras
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