Iniciativa busca profissionalizar detentos e contribuir para a ressocialização após cumprimento da pena. Fábrica conta com máquinas adquirida por meio de recursos do orçamento geral da União e deve ser expandida para mais municípios. 11 detentos trabalharão na fábrica Sandálias da Esperança
Zayra Amorim/Iapen
“É uma grande experiência que a gente tem, sair daqui já com essa cabeça, com esse intuito de botar o nosso próprio trabalho, trabalhar na própria empresa”
Esse relato é de um dos 11 detentos que vão trabalhar na fábrica de sandálias da Unidade Penitenciária de Senador Guiomard, no interior do Acre, inaugurada nessa segunda-feira (11).
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Fábrica conta com 27 máquinas e deverá ser expandida a outros presídios do estado
Zayra Amorim/Iapen
O projeto, desempenhado por meio de parceria entre o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), busca profissionalizar detentos e contribuir para a ressocialização após cumprimento da pena.
“Concretizando, vendo os chinelos aqui, já fabricados, é uma alegria para todos nós. Porque a gente capacita os nossos reeducandos, e assim nós colocamos esperança no coração daquele que está aqui a cumprir a pena e que logo retornará para o convívio da sociedade. Aqui, só temos que dizer a gratidão a todos que contribuíram para esse grande projeto”, ressaltou a presidente do TJ-AC, desembargadora Regina Ferrari.
Presidente do TJ-AC experimentou sandálias fabricadas no presídio de Senador Guiomard
Zayra Amorim/Iapen
A fábrica Sandálias da Esperança conta com 27 máquinas adquiridas por meio de investimento de R$ 300 mil do orçamento geral da União.
De acordo com o Iapen, a iniciativa será expandida para outros municípios, incluindo a capital Rio Branco e a segunda maior cidade, Cruzeiro do Sul.
“É essencial trabalhar a reintegração social no que diz respeito a profissionalizar o apenado. Nossa missão enquanto presidência do Iapen é estimular o trabalho do apenado e são iniciativas que devem ser fomentadas por parte da nossa gestão e que tratam também de trabalhar o egresso para que ele, quando saia, quando acabe o cumprimento da pena, seja proporcionado o meio de subsistência”, ressaltou o presidente do instituto, Marcos Frank Silva.
Cerimônia de inauguração da fábrica ocorreu nessa segunda-feira (11)
Zayra Amorim/Iapen
VÍDEOS: g1