Objetivo é proporcionar atendimento humanizado a pessoas que passaram por crimes de violência contra a vida. A Prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, firmou um convênio com o Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), programa do Governo do Estado
Prefeitura de São Vicente/Divulgação
A Prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, firmou um convênio com o Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), programa do Governo do Estado. O objetivo é proporcionar atendimento humanizado a pessoas que passaram por crimes de violência contra a vida, como tentativas de homicídio e latrocínio.
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O programa acolhe a vítima por meio de uma equipe interdisciplinar especializada, composta por profissionais das áreas de psicologia e assistência social. É realizada uma triagem para identificar os problemas enfrentados pela pessoa e, conforme a necessidade de cada uma, ela é encaminhada para unidades de apoio do Cravi ou para rede socioassistencial.
Segundo a prefeitura, o processo é sigiloso e acolhedor, buscando fornecer uma rede de apoio à vítima que foi exposta ao sofrimento causado pela violência. São ofertados atendimentos nas formas presencial e online, além de apoio psicossocial e orientação jurídica. O programa ainda atua em método preventivo realizando ações de conscientização, como oficinas, palestras e rodas de conversa.
Para solicitar o serviço é necessário comparecer na sede da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhc) apresentando documento com foto. O atendimento acontece às terças e quartas-feiras, das 9h às 17h. Também é possível participar do programa entrando em contato por e-mail (sedhc@saovicente.sp.gov.br) ou telefone (13) 3569-2223).
“O serviço acontecia em São Vicente uma vez por semana, pelo próprio Governo do Estado. Com a parceria com a Secretaria de Direitos Humanos, ele será ampliado para duas vezes por semana”, disse o secretário da Sedhc, Jackson Nunes, em nota divulgada pela prefeitura.
Ainda segundo o titular da pasta, foram aproximadamente 590 atendimentos no ano passado. Com o convênio, o objetivo é dobrar o número neste ano.
Vítima de violência doméstica
Pedro Santana/EPTV
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