16 de novembro de 2024

Sargentos mortos em operação podem ter sido acidentalmente baleados por colegas, diz SSP-AL


Sargentos Oliveira e Braulino estavam à paisana quando foram mortos. Policiais militares que participaram da operação foram afastados até a conclusão das investigações. 1º Sgt Oliveira (à esquerda) e 2ºSgt Braulino foram mortos em operação em São José da Tapera, AL
Arquivo pessoal
Os policiais militares José Ailton Ramos de Oliveira e Braulino Santos Santana, mortos em uma operação policial em São José da Tapera, no interior de Alagoas, no domingo (10), podem ter sido baleados acidentalmente por colegas da Polícia Militar de Alagoas, informou a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL) na noite desta segunda-feira (11).
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Até então, a SPP-AL afirmava que os dois sargentos tinham sido mortos por criminosos.
O caso é investigado pela Polícia Civil. Um inquérito policial militar foi instaurado pela PM-AL para apurar o caso. Os policiais militares envolvidos na operação foram afastados até a conclusão da investigações, de acordo com a SSP-AL.
O secretário Flávio Saraiva e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, também determinaram que fosse oferecido acompanhamento psicológico às famílias dos militares falecidos.
As investigações indicam que dois suspeitos de tentativa de homicídio estavam escondidos em uma chácara, que é suspeito de ser o mandante do crime, quando do militares do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) chegaram ao local, mas os suspeitos fugiram pelos fundos da residência e entraram uma área de mata.
Na busca, houve os disparos que atingiram fatalmente os sargentos Oliveira e Braulino, que estavam à paisana em um ponto estratégico da mata, na tentativa de prender os criminosos. Um dos militares morreu no local, enquanto o outro chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O 1º sargento Oliveira, de 53 anos, era natural de Palmeira dos Índios, e ingressou na corporação em fevereiro de 1991. O 2º sargento Braulino, de 48 anos, era natural de Pão de Açúcar, e fazia parte da turma que ingressou em agosto de 2006.
Ambos pertenciam ao 7º BPM, em Santana do Ipanema, e deixam um legado de bons serviços prestados à sociedade, com grande parte de suas carreiras dedicadas ao Sertão do estado.
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