Crianças nasceram saudáveis e assintomáticas e seguem em acompanhamento médico. Febre Oropouche
Divulgação/Sesab
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), comunicou nesta quarta-feira (14), que dois casos de Febre Oropouche em gestantes foram confirmados no Vale do Aço. As notificações foram feitas no mês de abril.
Segundo a secretaria, as crianças nasceram bem, assintomáticas e mantêm acompanhamento ambulatorial com a equipe de saúde local.
As mulheres são residentes da Unidade Regional de Saúde (URS) de Coronel Fabriciano.
Crescem casos confirmados de Febre Oropouche no Vale do Aço; Joanésia é a cidade com mais registros; em oito dias, números aumentaram 220%
Até o momento, não foi registrado nenhum caso de microcefalia associado à transmissão vertical da Febre Oropouche em Minas Gerais.
Minas Gerais tem 191 casos confirmados da febre até o dia 14 de agosto, sendo 188 deles em pacientes residentes na URS Coronel Fabriciano.
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As primeiras quatro amostras detectáveis para o agravo foram identificadas em maio de 2024, pelo Lacen, e ocorreram nos municípios de Ipatinga, Gonzaga e Congonhas.
Vale do Aço é a região de Minas Gerais com mais casos de Febre Oropouche; números saltaram de 3 para 78 em quase dois meses
Confira os casos por cidade
1 caso em Congonhas – URS Barbacena;
2 casos em Coroaci – URS Governador Valadares;
30 casos em Coronel Fabriciano – URS Coronel Fabriciano;
1 caso em Gonzaga – URS Governador Valadares;
3 casos em Ipatinga – URS Coronel Fabriciano;
139 casos em Joanésia – URS Coronel Fabriciano;
15 casos em Timóteo – URS Coronel Fabriciano.
Além desses, foram confirmados três casos por laboratório da rede particular em Belo Horizonte, confirmados pelo Lacen, de pessoas residentes no município de Botuverá, em Santa Catarina, já notificados ao estado.
O estado de Minas Gerais não registrou casos ou óbitos por febre oropouche até o ano de 2023.
A SES-MG informou ainda que em 12 de agosto de 2024, foi publicada nota técnica anexa, elaborada pela Coordenação Estadual de Laboratórios de Saúde Pública (Celp), em parceria com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs– Minas), a Coordenação Estadual de Vigilância das Arboviroses e Controle Vetorial (Cevarb) e o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais – Fundação Ezequiel Dias (Lacen-MG/Funed), que estabelece fluxo para a vigilância laboratorial de gestantes com suspeita de arbovirose no estado de Minas Gerais.
A ação tem como objetivo monitorar e identificar prontamente fetos e recém-nascidos em risco de transmissão vertical de arboviroses, incluindo a Febre Oropouche.
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