Caso suspeito é o segundo do município nos últimos 45 dias. Santa Casa de Misericórdia de Osvaldo Cruz (SP)
TV Fronteira
A Secretaria Municipal de Saúde de Osvaldo Cruz (SP) investiga um novo caso de óbito suspeito de meningite bacteriana em uma criança de oito anos de idade, que faleceu no último domingo (1) na Santa Casa de Misericórdia da cidade.
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Conforme a nota oficial enviada pela Prefeitura ao g1, o quadro clínico da paciente indicava sintomas de uma infecção, que estava em tratamento para otite (infecção no ouvido), entretanto, a doença evoluiu rapidamente e a criança não resistiu e morreu.
Este é o segundo caso apurado como suspeito de meningite bacteriana em Osvaldo Cruz nos últimos 45 dias.
O primeiro caso confirmado no município da doença causou a morte de uma criança de três anos de idade. A confirmação veio pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP).
Em ambos os casos, a Secretaria Municipal de Saúde de Osvaldo Cruz notificou a Direção Regional de Saúde, em Marília (SP), e foram adotados protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde, incluindo a administração de medicamentos preventivos às crianças que estudavam nas mesmas instituições de ensino das pacientes.
De acordo com o médico infectologista Marcelo Martin, os casos são isolados e não indicam um surto da doença na cidade.
Ainda, o especialista classificou ambos os episódios como “fatalidades”, ressaltando que não há motivo para alarme na comunidade.
Meningite: o que é, tipos, transmissão, sintomas, tratamento e vacina
Arte/g1
Recomendações aos pais
O médico alertou os pais sobre os cuidados necessários durante o período de inverno, marcado pelo clima seco e de grande amplitude térmica.
Os fatores contribuem para o aumento de doenças respiratórias, infecções gastrointestinais, de garganta e ouvido, especialmente em crianças e idosos. A baixa umidade do ar compromete as barreiras naturais do organismo, facilitando a ocorrência de doenças.
Além disso, a Secretaria de Saúde de Osvaldo Cruz reforça a recomendação para que os pais mantenham a higienização das mãos das crianças, prefiram ambientes arejados e utilizem meios para umidificar o ar quando possível.
Em casos de febres persistentes, mesmo após tratamento, a orientação é que o paciente receba atendimento médico o quanto antes.
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