Antony Blinken afirmou que há uma proposta de acordo “muito forte” sendo discutida e que os EUA não vão apoiar operações de Israel que prejudiquem civis. Secretário de estado americano negocia acordo para Gaza
A missão do chefe da diplomacia americana: fechar o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns antes que Israel leve adiante o plano da invasão terrestre a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde vivem mais de um milhão de palestinos desalojados.
Em Tel Aviv, parentes de reféns fizeram uma manifestação com placas que diziam: “paz” e “pare a guerra, salve os reféns”.
Blinken conversou com os familiares de reféns na frente de um hotel em Tel Aviv. Eles pediram que o secretário de Estado americano pressione o governo a fechar um acordo para trazer os reféns de volta.
Blinken disse aos manifestantes que há uma proposta de acordo “muito forte” sendo discutida.
“O Hamas precisa dizer e sim e terminar com isso”, disse ele.
O representante americano se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Jerusalém e pressionou para que Israel deixe entrar mais ajuda em Gaza.
Israel reabriu nesta quarta-feira (1) a passagem de Erez, no norte da Faixa de Gaza, pela primeira vez desde os atentados de 7 de outubro.
No fim da tarde, Blinken comentou a planejada operação militar israelense em Rafah.
“Nós não vamos apoiar uma operação, a não ser que haja um plano que garanta que os civis não sejam prejudicados. E não, não vimos nenhum plano assim”, disse ele.
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