Soldado da PM Uirandê Costa de Mesquita, e a namorada dele, a empresária Joseane Gomes da Silva, foram assassinados em agosto de 2020. Dois acusados respondem pelo duplo homicídio: Guilherme Tavares de Paula, condenado a mais de 45 anos, e Ewerton de Freitas Andrade que vai ser julgado nesta quarta-feira (4). Uirandê Costa de Mesquita e Joseane Gomes da Silva foram vítimas de emboscada armada por amigos dele
Reprodução/Instagram
O réu Ewerton de Freitas Andrade, segundo acusado de matar o policial militar Uirandê Costa de Mesquita, e a namorada dele, a empresária Joseane Gomes da Silva, vai à Júri Popular nesta quarta-feira (4), em Boa Vista. O casal foi assassinado em agosto de 2020, numa emboscada armada por Ewerton e por Guilherme Tavares de Paula, condenado a mais de 45 anos pelo duplo homicídio.
Ewerton e Guilherme estão presos atualmente. Eles eram amigos de Uirandê. A irmã do policial, Naiara Mesquita, disse ao g1 que a família espera que o julgamento desta quarta feche um doloroso clico vivido pela família.
“A expectativa é de que a condenação aconteça. E que se encerre esse ciclo da justiça terrena, pois acreditamos que a justiça de Deus está sendo feita sempre”, afirmou.
Família espera Justiça ‘no mesmo nível do crime’
O Ministério Público de Roraima vai pedir ao júri a condenação de Ewerton por duplo homicídio qualificado, ocultação e destruição de cadáver. O julgamento ocorre a partir das 8h30 no Fórum Criminal, zona Oeste.
Uirandê e Joseane tinham 29 anos quando foram assassinados na noite do dia 23 de agosto de 2020, há quatro anos. O policial foi morto envenenado e, depois, teve o corpo carbonizado dentro do próprio carro. A empresária foi agredida e assassinada com um tiro nas costas.
O réus usaram a arma de Uirandê para matar Joseane, na intenção de incriminá-lo pelo assassinato. O corpo dela foi encontrado em uma rua no bairro Mecejana, zona Oeste. Quatro dias depois, a polícia achou o corpo e o carro de Uirandê carbonizados.
Inicialmente, Guilherme e Ewerton eram testemunhas do crime. Depois, no entanto, houve uma reviravolta e a Polícia Civil identificou que, na verdade, a dupla era quem havia cometido o duplo assassinato. A motivação seria uma dívida de R$ 4,5 mil que Guilherme tinha com Uirandê.
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Ewerton de Freitas Andrade e Guilherme Tavares de Paula, acusados do crime
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Os dois respondem pelos crimes de duplo homicídio qualificado, ambos por motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, além de ocultação e destruição de cadáver e dano qualificado pelo uso de substância inflamável e por motivo egoístico.
Devem ser ouvidos durante o julgamento de Ewerton testemunhas de acusação, indicadas pelo Ministério Público de Roraima, e também de defesa.
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