20 de setembro de 2024

Servidor público é preso suspeito de se passar por criança em perfis falsos para conseguir conteúdo sexual de menores de idade

Polícia Federal cumpriu mandados em residências de Anápolis e na sede da Prefeitura de Alexânia. Prefeito informou que ‘pertences do funcionário foram recolhidos do Paço Municipal’. Sede da Prefeitura de Alexânia, onde houve cumprimentos de mandado
Divulgação/Prefeitura de Alexânia
Um servidor público municipal foi preso pela Polícia Federal em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal. Ele é suspeito de criar perfis falsos e se passar por criança para conseguir imagens íntimas de menores de idade.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
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Ao todo, as duas operações feitas pela PF de Anápolis cumpriram, na terça-feira (17), três mandados de buscas e apreensão, em Alexânia, sendo um deles contra o servidor. “Em um desses cumprimentos de mandado de busca e apreensão, constatou-se a existência de elementos probatórios que ensejariam o flagrante. Assim, o homem que estava com dispositivos eletrônicos, mídias, etc., contendo material de abuso sexual infantojuvenil foi preso em flagrante”, detalhou a assessoria de comunicação da corporação.
A polícia divulgou que o servidor público foi abordado e detido em via pública. Na casa dele, os agentes registraram que foram encontrados materiais contendo violência sexual infantojuvenil.
O prefeito de Alexânia, Allyson Silva Lima (PP) se manifestou apenas pelas redes sociais. Em uma postagem, ele relatou que “alguns pertences do funcionário foram recolhidos do Paço Municipal”. O político acrescentou que a investigação está sob sigilo da Justiça, por isso, não poderia divulgar o nome do funcionário envolvido e mais informações.
O g1 pediu à assessoria de imprensa da prefeitura, por e-mail enviado às 8h desta sexta-feira (20), quais os procedimentos internos adotados contra o servidor, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Operações Hypocrisis e Sotíras
As investigações policiais fazem parte das operações Hypocrisis e Sotíras. De acordo com a PF, as ações buscam reprimir os crimes relacionados ao abuso sexual infantojuvenil. Os alvos são dois homens suspeito de produzir, comprar, compartilhar e armazenar fotos e vídeos de conteúdos de abuso sexual de crianças e adolescentes.
Segundo a PF, durante as buscas, foram encontradas imagens e vídeos contendo cenas de pornografia infantil nas casas dos investigados. Agora, eles devem responder por crimes de posse e compartilhamento de arquivos com conteúdo de abuso sexual contra crianças e adolescentes. A identidade dos suspeitos não foi informada. Um deles é suspeito de
Desde janeiro deste ano, produzir, adquirir, possuir ou armazenar material que contenha abuso infantojuvenil passou a ser considerado crime hediondo. Nestes casos, se a pessoa for presa, não cabe fiança e a pena passa a ser cumprida inicialmente em regime fechado.
A polícia explicou que o nome da operação Hypocrisis (hipocrisia) é uma alusão à divergência entre o modo de agir de um dos investigados na vida real e no meio cibernético. O outro termo, Sotíras (Salvador), remente ao trabalho de resgate das vítimas de abuso e violência sexual infantojuvenil.
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