Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação de Terceiro Grau do Acre aderiu ao movimento nacional na última segunda-feira (11). técnicos administrativos da Ufac aderiram greve nacional
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) aderiram ao movimento nacional e entraram em greve por tempo indeterminado na última segunda-feira (11).
O movimento, organizado pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação de Terceiro Grau do Acre (Sintest/AC), ocorre em conformidade com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que deflagrou greve em todo país.
A categoria reivindica as seguintes melhorias:
Recomposição salarial
Restruturação do Plano de Cargas, Carreira e Remuneração (PCCR)
Recomposição do orçamento das universidades, que há bastante tempo vem sofrendo cortes e restrições
Revogação de atos administrativos que foram criados no governo Bolsonaro e que precarizam o trabalho
Contra reforma administrativa
“É importante frisar que essa greve é uma greve nacional. Até ontem [sexta-feira,15] , 81% das universidades federais já tinham iniciado a greve. Foram 56 de 69 universidades que já tinham aderido à greve. A gente tem hoje no Acre, aproximadamente, mil técnicos. Não fizemos o levantamento ainda, mas de modo geral, quase todos aderiram”, explicou o presidente do Sintest/AC, Alexsandro Braz.
Carreata na última quarta-feira (13) pelas ruas de Rio Branco para chamar atenção para o movimento
Arquivo pessoal
Na última quarta-feira (13), os servidores fizeram uma carreata dentro do campus em Rio Branco. Além das reivindicações de âmbito nacional, os servidores colocaram em pautas algumas necessidades locais, como:
Recomposição no quadro de servidores
Construção do Hospital Universitário da Ufac
Criação de uma moradia estudantil para alunos de cidades do interior
Debate de política de combate ao assédio moral dentro da universidade.
“De modo geral é isso, tem muita coisa, mas é isso que pedimos. Tentamos negociar com o governo federal em março do ano passado, por meio de mesas gerais de negociações com todo o funcionalismo público. A gente vem nesse processo de dialogar com o governo federal desde março do ano passado”, lamentou.