Número de franquias passou de 2.219 mil unidades para 2.288 entre o primeiro semestre de 2023 e de 2024. Setor emprega mais de 20 mil pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Vista aérea de Santos atualmente
Divulgação/Prefeitura de Santos/Anderson Bianchi
O setor de franquias nas cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, registrou uma alta de 15,5% no primeiro semestre de 2024. A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), tem como comparação o mesmo período de 2023. O faturamento geral passou de R$ 1,256 bilhões para R$ 1,445 bilhões (veja mais dados abaixo).
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De acordo com o levantamento realizado pela associação, o número de franquias na região cresceu de 2.219 mil unidades para 2.288 comércios no período. Os dados revelam que o desenvolvimento da região têm atraído o investimento de grandes marcas para a Baixada Santista. Entre os segmentos com mais comércios na região, estão o de alimentação, serviços, saúde e bem estar e moda.
Além disso, a receita da região registrou crescimento recorde de 6,8%, o maior em 16 anos, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sincomércio-BSVR).
A pesquisa aponta que, dentre as oito cidades litorâneas, seis delas apresentaram alta no número de comércios franqueados. Apenas Praia Grande e Bertioga tiveram uma baixa no período, com a queda de três e quatro franquias, respectivamente.
Na região, os municípios que concentram mais franquias são Santos (1.006 unidades), Praia Grande (409) e Guarujá (302). Até o primeiro semestre de 2024, mais de 20 mil pessoas estavam empregadas no setor, sendo cerca de 8,7 mil apenas em Santos.
Entre os segmentos que mais faturam na região, estão os de Saúde e Bem-estar (R$ 163 milhões), Alimentação (R$ 99 milhões) e Hotelaria e Turismo (R$ 42 milhões). O último deles, no entanto, conta com apenas 39 franquias na região — terceiro menor segmento em unidades.
Para o diretor regional do interior de São Paulo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Guto Covizzi, a explicação para essa divergência é que o segmento ainda não passou por uma forte ‘migração’ para o setor de franquias.
“A hotelaria é gigante na Baixada Santista. O que eu acredito é que vai acontecer uma migração para o setor de franquias nos anos futuros. Para o segmento, ainda é jovem esse mercado, diferente dos outros”, comentou.
Segundo ele, o crescimento do franchising na região é resultado da ampliação do setor no país. “O franchising é uma repetição de algo que foi muito testado. E o consumidor, quando ele está em várias regiões do Brasil, e vê aquela marca ele sabe que aquela marca é sólida e de confiança para prestação do serviço”, falou.
O diretor ainda destacou que a ABF espera também um crescimento do setor na Baixada Santista para o segundo semestre de 2024 e para 2025. “Não é só na Baixada, outras regiões brasileiras também vão crescer muito. O franchising cada vez mais sólido e consolidado”, disse.
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