Segundo a SSP-SP, suspeitos atiraram contra policiais da Força Tática no bairro Balneário Guarujá, em Guarujá (SP). Caso foi registrado no DP Sede de Guarujá
Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal
Dois homens, ainda não identificados, foram baleados e mortos por policiais militares durante confrontos na tarde desta segunda-feira (25) em Guarujá, no litoral de São Paulo. Os agentes da Força Tática do 4° Batalhão de Polícia Militar atuavam pela Operação Verão que, agora, soma 53 mortes.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), a equipe entrava no local em função da 3ª fase da Operação Verão, momento em que foi recebida a tiros pela dupla. Os agentes revidaram e atingiram os suspeitos.
Ainda de acordo com a pasta, os suspeitos tiveram a morte constatada no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia.
Desde o início da operação, 1.010 criminosos foram presos, entre eles 407 procurados pela Justiça. Além disso, 948 quilos de drogas, 111 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito, foram apreendidas.
Operação Verão
Vídeo mostra o PM da Rota sendo baleado no rosto em viela no litoral de SP
A Operação Verão foi estabelecida na Baixada Santista em dezembro de 2023. No entanto, com a morte do PM Samuel Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro, o estado deflagrou a 2ª fase da ação com o reforço policial na região.
Em 7 de fevereiro, mais um PM foi morto, o cabo José Silveira dos Santos. Na ocasião, começou a 3ª fase da operação, que foi marcada pela instalação do gabinete de Segurança Pública em Santos e mais policiais nas cidades do litoral paulista. A equipe da SSP-SP manteve a sede na Baixada Santista por 13 dias.
Operação Escudo
PM da Rota morto era da capital de SP e estava em serviço quando foi atingido por criminosos
Arquivo Pessoal
A Operação Escudo foi deflagrada na região após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis, em julho de 2023. Na ocasião, o agente foi baleado durante patrulhamento em Guarujá (SP).
Nos 40 dias de ação, segundo divulgado pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, 958 pessoas foram presas e 28 suspeitos morreram em supostos confrontos com policiais. Desde o início da ação, instituições e autoridades que defendem os direitos humanos pediam o fim da operação.
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