Segundo um morador, as serpentes já atacaram galinhas, gansos e patos. Os moradores contam ainda que não há placas de alerta no lago, o que representa um risco para a população. Sucuris no lago de Leopoldo de Bulhões preocupam moradores e turistas
As sucuris que estão assustando os moradores de um lago em Leopoldo de Bulhões foram vistas atacando animais no local. Segundo o morador Waldemar Rodrigues de Oliveira, as serpentes já atacaram galinhas, gansos e patos.
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Conforme os moradores, não há placas de alerta no lago, e eles afirmam que há risco para a população. Na cidade, não há registros de pessoas atacadas, mas a presença das serpentes gera insegurança para quem visita o lago.
Um vídeo mostra as sucuris passeando no gramado e voltando para a água. O biólogo Edson Abrão, ouvido pelo g1, explica que se trata de sucuris-verdes, que não têm veneno e atacam apenas animais. No entanto, elas podem morder e machucar humanos, principalmente crianças.
Há casos de pessoas que vêm a óbito devido à picada, já que ela pode causar uma infecção bacteriana”, explica. De acordo com o biólogo, é ideal que o local seja sinalizado pela prefeitura, avisando moradores e turistas sobre a presença das serpentes.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Leopoldo de Bulhões, que informou que há apenas placas proibindo banho e nado no local, mas que vai providenciar avisos sobre as cobras que aparecem na região para alertar a população.
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Edson disse ainda que a presença das serpentes no lago de Leopoldo de Bulhões é normal e acredita que elas se sentem em um habitat seguro, com maior disponibilidade de alimentos e sem possíveis predadores da espécie, como onças-pintadas, jacarés-açu e piranhas.
De acordo com Edson, a sucuri captura suas presas por meio da constrição. Ela se enrola no animal, faz com que ele perca o fluxo sanguíneo e provoca uma parada cardiorrespiratória.
O biólogo ressalta que a alimentação da serpente é muito variável. ‘Ela está no topo da cadeia alimentar. Se alimenta de capivaras, mamíferos, répteis, anfíbios e peixes. É um animal extremamente adaptado à região da América do Sul. Não só aqui no Brasil, mas também na Bolívia, Venezuela, Paraguai e Uruguai.
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