Juliano Constantino estava em situação de rua e foi preso em rodovia. Mulher disse que o suspeito confessou crime e escondeu pertences da vítima. Ele ainda não tem defesa constituída. Suspeito de estuprar e matar mulher foi preso enquanto ameaçava outra mulher, diz delegado
Juliano Constantino, suspeito de estuprar e matar Jociele de Jesus Abreu após arrastá-la para um terreno baldio no Paraná, foi preso enquanto ameaçava outra mulher. As informações são da Polícia Civil.
De acordo com o delegado Gumercindo Athayde, a mulher disse à polícia ter sido ameaçada e constrangida a acompanhá-lo e afirmou que ele confessou ter estuprado Jociele, apesar de negar ter matado a vítima.
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O caso aconteceu em Arapoti, na região dos Campos Gerais. Jociele desapareceu após sair de casa no sábado (17) para jantar. O desaparecimento da mulher foi reportado na segunda-feira (19) e, no mesmo dia, a polícia encontrou o corpo dela e identificou o suspeito de 33 anos.
Ele foi preso na terça-feira (20), enquanto viajava a pé de Arapoti à cidade vizinha Wenceslau Braz. Nesta quarta-feira (21), a prisão temporária foi convertida em preventiva, ou seja, sem prazo para soltura. Constantino ainda não tem defesa constituída. Veja detalhes abaixo.
Câmera gravou ataque
Mulher é estuprada e morta após ser arrastada para matagal, diz polícia
Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que Jociele foi atacada. As imagens mostram um homem se aproximando dela e a levando à força para o matagal. Cerca de meia depois, ele sai do terreno e vai embora. Assista acima.
A partir de imagens dessa e de outras câmeras de segurança a polícia identificou o suspeito. O delegado Gumercindo Athayde afirma que ele estava em situação de rua e é conhecido por circular pelas cidades vizinhas de Arapoti, Jaguariaíva e Wenceslau Braz.
Após receber informações de que o suspeito foi visto na estrada entre as duas cidades, a polícia foi até o local e viu Constantino com a outra mulher. Ao ver a viatura ele fugiu para um matagal, mas um cerco policial conseguiu prendê-lo.
À polícia, a mulher encontrada com ele afirmou que viu Constantino jogando fora a camiseta vermelha que usava na noite do crime contra Jociele.
Ela ainda afirmou que viu o homem escondendo em uma árvore uma pulseira e um anel da primeira vítima. A polícia foi até o local indicado e encontrou os itens, que foram reconhecidos pela irmã de Jociele, afirma o delegado.
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Juliano Constantino tem 33 anos
Reprodução/RPC
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Relembre detalhes do caso
Jociele de Jesus Abreu tinha 32 anos
Cedida pela família
O delegado afirma que Constantino não conhecia Jociele e que, pelas imagens, é possível ver que ele se aproxima dela quando a vê sozinha.
“A vítima percebe essa aproximação, tenta acelerar o passo e tenta conversar com ele para chegar até uma área mais povoada para tentar pedir socorro, mas ela não consegue. Quando ele vê que há uma mata no local, ele a agarra, dá uma ‘gravata’ nela e os dois caem para uma área mais abaixo do nível da rua”, explica o delegado.
Athayde também conta que o corpo de Jociele foi encontrado com sinais de violência física e sexual; além de hematomas no rosto e no pescoço que indicam possível estrangulamento, ela estava sem as roupas de baixo e com as de cima rasgadas.
“A gente entende que ele abordou a vítima com a intenção do estupro e começou a agredi-la. Não sabemos se o estupro iniciou-se quando ela ainda estava viva ou se depois de morta, dependemos do laudo do IML”, complementa o delegado.
O delegado considera o caso como um “ataque brutal” e afirma que, a princípio, o suspeito pode responder por estupro, vilipêndio de cadáver e homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel (mediante asfixia), mediante dissimulação (que dificultou a defesa da vítima) e para assegurar a execução de outro crime (estupro).
Polícia prende suspeito de violentar e matar mulher em Arapoti
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