Aline Aparecida de Moura Queiroga foi morta durante o expediente, no dia 11 de junho, em uma loja na zona oeste de Sorocaba (SP); Paulo Rodrigo Juvêncio, principal suspeito, é considerado foragido. A polícia procura por Paulo Rodrigo Juvêncio, principal suspeito dos crimes, que fugiu após o feminicídio em Sorocaba (SP)
Arquivo Pessoal
O homem suspeito de matar a tiros a ex-companheira Aline Aparecida de Moura Queiroga, de 34 anos, em uma loja de Sorocaba (SP), já havia sido preso em 2020, informou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
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De acordo com SAP, Paulo Rodrigo Juvêncio, cumpriu pena no Centro de Progressão Penitenciária (CDP) de Porto Feliz (SP) em abril de 2020. Em 11 de fevereiro de 2022, a Justiça concedeu progressão da pena ao regime aberto. O crime pelo qual o acusado respondia não foi divulgado.
Paulo Rodrigo Juvêncio é o principal suspeito de matar a piscóloga Aline Aparecida de Moura Queiroga. O crime aconteceu em uma loja no bairro Wanel Ville, no dia 11 de junho. O suspeito é considerado foragido (relembre o caso abaixo).
Crime
O criminoso entrou no estabelecimento fingindo ser um cliente e iniciou uma discussão com a mulher. Em determinado momento, ele sacou a arma e disparou contra a vítima, identificada como Aline Aparecida de Moura.
O agressor abordou um cliente que estava no comércio, o obrigou a entregar as chaves de seu veículo e fugiu com o carro. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, auxiliou nas buscas pelo suspeito, que não foi localizado.
Aline Moura, ainda segundo a TV TEM, trabalhava como atendente de caixa no comércio. Ela deixou um filho de 10 anos.
Suspeito de matar mulher a tiros em loja em Sorocaba continua foragido
Medidas protetivas
Em média, foram concedidas pela Justiça cinco medidas protetivas por dia em Sorocaba, em 2024, de acordo com o Tribunal de Justiça.
Aline tinha duas medidas protetivas contra Paulo desde março deste ano. Ela foi até a DDM para denunciar que ele havia descumprido a medida.
A polícia informou que Paulo Juvêncio chegou a se aproximar da Aline, descumprindo a medida judicial.
Botão do Pânico
Aline também estava cadastrada no serviço que atende vítimas de violência doméstica, oferecido pela prefeitura de Sorocaba.
Questionada se em algum momento Aline acionou o Botão do Pânico, agora chamado de Protege Mulher, a prefeitura informou que ela tinha o cadastro, mas, no dia do crime, o serviço de emergência não foi acionado. A prefeitura não respondeu se Aline acionou alguma outra vez o serviço.
Ameaças e pedidos de ajuda
Paulo também é suspeito de atear fogo na moto de Aline três semanas antes da morte dela. Imagens de câmera de monitoramento do condomínio onde a vítima morava flagraram um homem colocando fogo na motocicleta.
A família de Aline relata que ela demonstrava esgotamento em relação à situação e sofria constantes perseguições do ex-namorado desde que decidiu pelo término do relacionamento.
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