21 de outubro de 2024

Suspeitos de se passarem por policiais para sequestrar e agredir vítimas no Paraná são alvos de operação policial

Ação acontece em Curitiba e quatro cidades da Região Metropolitana e visa prender quatro suspeitos. Operação policial acontece na manhã desta seguda-feira (21)
Polícia Civil
Um grupo de suspeitos de se passarem por policiais para atrair vítimas para um sequestro está sendo alvo de uma operação policial na manhã desta segunda-feira (21) no Paraná.
A ação ocorre, simultaneamente, em Curitiba e nos municípios de São José dos Pinhais, Pinhais, Colombo e Piraquara, na Região Metropolitana.
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De acordo com o delegado Thiago Teixeira, do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especializada (Tigre) da Polícia Civil, a investigação apura o crime de extorsão mediante sequestro ocorrido no dia 13 de setembro, no qual as vítimas foram “violentamente agredidas pelos sequestradores”. Saiba mais abaixo.
A operação visa cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão.
Segundo o delegado, até a publicação desta reportagem três pessoas foram presas. Entre os itens apreendidos, estão valores em dinheiro, armas de fogo e coletes à prova de balas.
A ação está sendo deflagrada pelas Polícias Civil e Federal (PF) e conta com a participação de 65 agentes, além do apoio aéreo de helicópteros e o uso de cães policiais.
Os nomes dos suspeitos não foram revelados. O g1 tenta identificar as defesas deles.
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Sequestro violento
Segundo o delegado do grupo Tigre, o grupo criminoso foi identificado após “minuciosa investigação”.
“No dia do crime, abordaram o carro da vítima simulando serem policiais, utilizando coletes e balaclavas, e estavam armados com fuzis e pistolas”, explica Teixeira.
Os suspeitos levaram o homem para a residência dele, onde ainda atraíram um funcionário da vítima, explica.
“Ambos foram mantidos reféns e agredidos enquanto os sequestradores buscavam dinheiro oculto na casa”, afirma a Polícia Civil.
Ainda de acordo com as investigações, os criminosos esquentaram pedaços de ferro e facas para queimar as vítimas e forçá-las a revelar onde havia dinheiro – porém, não havia valores na residência, e o grupo acabou saindo sem levar dinheiro, diz o delegado.
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