28 de fevereiro de 2025

Sustentabilidade norteia o Projeto Caldeira na extração de terras raras em Caldas


As áreas trabalhadas serão restauradas, garantindo a recuperação da biodiversidade local após o término das operações
Crédito: Divulgação
A sustentabilidade é um dos principais pontos do Projeto Caldeira, da Meteoric, para a extração de terras raras no município de Caldas (MG). A iniciativa tem como objetivo explorar e extrair minerais essenciais de forma sustentável, por meio de práticas que minimizam o impacto ambiental, promovem a conservação dos recursos naturais e garantem a responsabilidade social.
As atividades do projeto acontecerão na zona rural da cidade, concentradas em área afastada dos moradores, o que diminuirá a interferência no modo de vida das pessoas.
Em sua concepção, a empresa realizou um relatório de impacto ambiental, com diversos estudos sobre os possíveis reflexos do projeto, bem como alternativas para saná-los ou minimizá-los, desde o processo de implantação, operação e até encerramento dos trabalhos na região.
A abordagem sustentável da empresa inclui a implementação de tecnologias avançadas que reduzem a emissão de poluentes e o consumo de água, além de garantir que os resíduos gerados sejam geridos de maneira adequada. As áreas trabalhadas também serão restauradas, promovendo a recuperação da biodiversidade local.
Diferenciais sustentáveis
O processo de lavra (técnica de extração de minérios) e de tratamento de terras raras adotado pela Meteoric tem uma série de benefícios ambientais quando comparado a um método tradicional de mineração em rocha dura.
A extração de argila iônica será feita por meio de escavadeiras em áreas a céu aberto, sem o uso de explosivos. O material recolhido será transportado por caminhões basculantes até a planta de beneficiamento para a lavagem e consequente separação das terras raras.

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Toda a argila lavada será utilizada na recuperação das áreas de mina.
“O preenchimento, fechamento e recuperação das áreas de cavas será feito de forma progressiva no decorrer da operação, causando menor impacto visual e ambiental. Com isso, ao final do projeto, não haverá cavidades abertas no solo, pois eles serão aterrados e recuperados para que tenham o mesmo aspecto que tinham antes”, explica Eder Santo, diretor de Sustentabilidade e ESG da Meteoric.
O Projeto Caldeira também não terá barragem de rejeitos e nem restarão pilhas de estéreis ao final do processo.
“Em resumo, a argila e o material estéril retirados serão gradativamente colocados de volta em seu lugar de origem. Isso é um fator importante que deixa a área propícia para uso futuro em atividades diversas, seja de agropecuária ou de revegetação”, reforça o executivo.
A captação de água para o trabalho será feita em reservatório artificial existente no local. Outro aspecto relevante do projeto é que cerca de 75% da água utilizada no processo de separação de terras raras será reutilizada. Os 25% restantes estarão presentes na argila lavada que será devolvida à natureza. O reuso do recurso hídrico é possível porque haverá uma Estação de Tratamento das Águas de Processo que fará a purificação da água. Além disso, o projeto terá sua própria Estação de Tratamento de Esgoto para evitar qualquer contaminação do ambiente com dejetos.
A estrutura do projeto também resulta em menor emissão de gases que causam o efeito estufa, sendo que a energia elétrica será 100% produzida por fontes renováveis.
Monitoramento contínuo
A Projeto Caldeira conta com diversos programas de gestão, controle e monitoramento dos meios físico (inclui o subsolo, a água, o ar e o clima), biótico (onde estão os seres vivos locais, abrangendo a fauna e a flora e sua interação com o ambiente) e o meio socioeconômico (patrimônio imaterial, habitat das pessoas e socioeconomia).

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No meio físico, estão controles de resíduos e produtos químicos; de ruídos, de qualidade do ar e vibração; de gestão de águas e de solos.
Os programas de resgate e proteção de flora e fauna; de reabilitação de áreas degradadas e de prevenção e combate de incêndio compõem o meio biótico.
Já o meio socioeconômico contempla os programas de priorização e capacitação profissional e cadastramento de fornecedores locais; de segurança do trânsito e medidas de proteção social e o de comunicação social, que garante à população o acesso a diversas informações sobre o Projeto Caldeira, além de diálogos periódicos em educação ambiental, com a promoção da conscientização e a mudança de comportamento da população e dos colaboradores da empresa em relação ao meio ambiente.
“Temos uma preocupação muito grande com todos os aspectos externos que envolvem o projeto. A sustentabilidade é fundamental para garantir que a exploração mineral aconteça de forma responsável, respeitando e cuidando do meio ambiente e da comunidade local”, afirma Santo.
De origem australiana, a Meteoric atua na pesquisa mineral focada na identificação e no desenvolvimento de projetos minerais. O Caldeira é o principal projeto da empresa com escritório em Poços de Caldas-MG.
O Projeto Caldeira localizado em Caldas-MG, tem como objetivo a produção de elementos terras raras a partir de argila iônica, para atender um mercado crescente voltado à transição energética em nível mundial.
A empresa instalou o canal direto de comunicação com a comunidade Alô Meteoric, para sanar dúvidas e receber sugestões. Para isso, basta mandar mensagem via Whatsapp para o número (35) 99829-7001.

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