6 de janeiro de 2025

Suzano e Mogi das Cruzes concentram 60% dos casos de dengue no Alto Tietê em 2024

Juntas, as duas cidades somam 3.845 casos da doença, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Número de casos de dengue na região em 2024 já superou em 12 vezes o total de confirmações em todo o ano passado. Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue
Reprodução/RBS TV
Suzano e Mogi das Cruzes concentram a maioria dos casos de dengue no Alto Tietê. Segundo dados do Painel de monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo atualizados nesta quarta-feira (27), as duas cidades somam 3.845 confirmações da doença em 2024 (2.135 em Suzano e 1.710 em Mogi), o que corresponde a 60% de toda a região, que contabiliza 6.353.
As duas cidades, além de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Santa Isabel estão em epidemia por causa da alta de casos de dengue. Quatro cidades da região também decretaram emergência e alerta devido à doença: Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano.
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Além disso, o balanço também indica que o número de casos de dengue no Alto Tietê em 2024 já superou em 12 vezes o total de confirmações na região em todo o ano passado, que foi de 528.
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Até o momento, três mortes por dengue foram confirmadas na região em 2024, sendo duas em Suzano e uma em Mogi das Cruzes. Ainda segundo o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nove mortes por dengue estão em investigação.
No início de março, o estado de São Paulo decretou situação de emergência em virtude do avanço do aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue.
Vacinação
Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante em um primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.
Clique aqui e confira os locais de vacinação
Todos os dez municípios do Alto Tietê, além de Guarulhos, que integram o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Mogi das Cruzes, foram os únicos contemplados com as doses no estado. As cidades deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.
Vacina contra a dengue
Vivian Honorato/Prefeitura de Londrina
Um mês depois, apenas 33,9% do público-alvo de 10 a 14 anos foi imunizado nas cidades com doses disponíveis. Ao todo, 26,9 mil vacinas foram aplicadas, segundo a Secretaria do Estado da Saúde.
Combate à dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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