Juntas, as duas cidades somam 3.845 casos da doença, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Número de casos de dengue na região em 2024 já superou em 12 vezes o total de confirmações em todo o ano passado. Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue
Reprodução/RBS TV
Suzano e Mogi das Cruzes concentram a maioria dos casos de dengue no Alto Tietê. Segundo dados do Painel de monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo atualizados nesta quarta-feira (27), as duas cidades somam 3.845 confirmações da doença em 2024 (2.135 em Suzano e 1.710 em Mogi), o que corresponde a 60% de toda a região, que contabiliza 6.353.
As duas cidades, além de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Santa Isabel estão em epidemia por causa da alta de casos de dengue. Quatro cidades da região também decretaram emergência e alerta devido à doença: Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano.
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Além disso, o balanço também indica que o número de casos de dengue no Alto Tietê em 2024 já superou em 12 vezes o total de confirmações na região em todo o ano passado, que foi de 528.
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Até o momento, três mortes por dengue foram confirmadas na região em 2024, sendo duas em Suzano e uma em Mogi das Cruzes. Ainda segundo o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nove mortes por dengue estão em investigação.
No início de março, o estado de São Paulo decretou situação de emergência em virtude do avanço do aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue.
Vacinação
Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante em um primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.
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Todos os dez municípios do Alto Tietê, além de Guarulhos, que integram o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Mogi das Cruzes, foram os únicos contemplados com as doses no estado. As cidades deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.
Vacina contra a dengue
Vivian Honorato/Prefeitura de Londrina
Um mês depois, apenas 33,9% do público-alvo de 10 a 14 anos foi imunizado nas cidades com doses disponíveis. Ao todo, 26,9 mil vacinas foram aplicadas, segundo a Secretaria do Estado da Saúde.
Combate à dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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