“Amanhã mesmo eu já recomeço todo meu apoio ao Nunes”, diz Governador de SP, que admite que 2º turno contra Guilherme Boulos não será fácil. Tarcísio, a esposa de Nunes, Regina, e Ricardo Nunes
FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador Tarcísio de Freitas se diz aliviado com o resultado do primeiro turno na capital paulista. E afirma: “Vamos ter um segundo turno sem um louco”, se referindo à derrota de Pablo Marçal (PRTB). O governador de SP apoiou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) nas eleições municipais.
“Não dá pra imaginar São Paulo com uma pessoa que é um filho das trevas; que usa a palavra de Deus para fazer o mal; que é um bandido, mau caráter”.
Na avaliação do governador de SP, o escândalo do laudo falsificado no sábado (5) contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL) assustou muitos eleitores. “Quem faz uma sacanagem dessas, é capaz de fazer qualquer coisa. Uma pessoa assim dá medo, não passa a menor confiança”.
Tarcísio diz que o fato de Pablo Marçal ficar de fora do segundo turno representa o fim da divisão da direita. Haverá convergência para a candidatura de Ricardo Nunes (MDB), na avaliação dele.
O governador afirma também que não teve medo do apoio irrestrito ao prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes.
“Eu acreditei que ele iria vencer, senti isso nas ruas, e não o deixei de apoiar um minuto sequer”, afirma.
“Tenho a sensação do dever cumprido. Quando ninguém quis chegar muito perto do Ricardo Nunes, eu fui lá e disse para mim mesmo: ‘farei a minha parte e vou defender quem eu acredito que seja o melhor para SP’.”
O governador analisa também como será o segundo turno contra o psolista. “Não vai ser fácil este segundo turno contra o Guilherme Boulos. Ele é aguerrido e firme nos seus propósitos. Mas amanhã mesmo eu já recomeço todo meu apoio ao Ricardo Nunes, com planejamento e estratégia para vencer neste segundo turno. Vou pras ruas de novo com força total. Eu quero um prefeito alinhado com o governador e vou continuar lutando por isso”.
Sobre Marçal, Tarcísio diz que o candidato derrotado nas urnas na capital vai ter que se explicar para a Justiça. “Ele, agora, que se explique pra polícia, pra Justiça eleitoral, pra Justiça comum, por tanta sacanagem. Vai ter que responder por todo mal que fez”.