5 de fevereiro de 2025

Técnica de enfermagem é presa suspeita de se apropriar de medicamentos da Santa Casa de Jales


A polícia trabalha com a hipótese de que a investigada estaria repassando ou vendendo os medicamentos que pertencem à instituição de saúde. Técnica de enfermagem é presa em flagrante por se apropriar de medicamentos da Santa Casa de Jales
Reprodução / Delegacia de Investigações Gerais (DIG)
Uma técnica de enfermagem de 39 anos foi presa na manhã desta terça-feira (4), em Jales (SP), suspeita de se apropriar de medicamentos da Santa Casa da cidade. A prisão ocorreu depois que a polícia recebeu denúncias de que a funcionária retirava remédios do hospital e os extraviava para fora da instituição.
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Segundo o delegado Renan Ongaratto, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), responsável pelas investigações, desde o final de janeiro a polícia já acompanhava o caso. Recentemente, a técnica foi flagrada pela equipe de enfermagem da Santa Casa de Jales com diversos medicamentos em sua bolsa. A princípio, a administração do hospital não registrou a ocorrência, mas a informação foi repassada à polícia, que iniciou uma investigação formal.
“Após o expediente, acompanhamos ela até sua casa e ao abordá-la, encontramos medicamentos em sua bolsa. Em sua residência, localizamos mais remédios, incluindo itens de uso em UTI, como morfina e medicamentos para controle de diabetes”, explicou o delegado.
Durante a investigação, a polícia descobriu que os medicamentos haviam sido retirados do estoque da Santa Casa com a intenção de serem aplicados em pacientes, mas não foram administrados, indicando que a técnica é suspeita de se apropriar deles de forma indevida.
“A saída (dos medicamentos) foi registrada para poder usar nos pacientes. Ela deixou de aplicar nos pacientes e se apropriou dos medicamentos”, pontua Renan.
A polícia trabalha com a hipótese de que a investigada estaria repassando ou vendendo os medicamentos, embora ainda não haja confirmação da motivação do crime. A técnica, que trabalhava na Santa Casa há 12 anos, permaneceu em silêncio durante o depoimento.
Ela foi autuada por peculato, crime com pena de dois a 12 anos de reclusão, e será encaminhada para audiência de custódia, onde o juiz vai decidir sobre a manutenção da prisão preventiva.
Por meio de nota, a Santa Casa de Misericórdia de Jales se manifestou, informando que, em razão das investigações em andamento, aguardará a conclusão do inquérito policial antes de emitir um comunicado oficial sobre o caso envolvendo a funcionária.
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